quarta-feira, 30 de outubro de 2013

AUDITORES GESTÃO KASSAB


04/11/2013 - 14h05

Haddad bancou QG de investigação para prender fiscais da prefeitura

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CÉSAR ROSATI
DE SÃO PAULO
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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), admitiu que pagou do próprio bolso o aluguel de uma sala ao lado do ponto de encontro usado pelo grupo de auditores acusado de cobrar propinas de construtoras na capital. De acordo com Haddad, isso foi feito para não levantar suspeitas dos envolvidos na investigação.
O escritório fica no edifício chamado Ouro para o Bem de São Paulo, na região central da capital. De acordo com Haddad, ele bancou dois meses de aluguel e o controlador-geral do município, Mário Vinicius Spinelli, arcou com o seguro-fiança.
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Os gastos, segundo ele, foram de ao menos R$ 500, do aluguel, e de R$ 3.000, do seguro-fiança. "O juiz autorizou uma escuta ambiental [...] e a prefeitura não tem legislação para permitir um contrato de locação que não seja publicado no 'Diário Oficial'. Então se nós fizéssemos o contrato de locação da sala vizinha e publicássemos no 'Diário Oficial' eles saberiam que estavam sendo investigados no local onde eles dividiam a propina", disse o prefeito.
Diego Padgurschi - 08.jul.2008/Folhapress
Fachada do edifício Ouro para o Bem de São Paulo, no centro da capital.
Fachada do edifício Ouro para o Bem de São Paulo, no centro da capital.
O prefeito ainda afirmou que esta prática comprova a falta de aparelhamento do Estado para combater a corrupção.
"É padrão você permitir que uma Controladoria tenha um pequeno valor para ações que tenham que ser feitas em sigilo e da qual ela só presta conta depois da operação revelada. Por exemplo, um caso como este envolveu R$ 10 mil entre o seguro e o aluguel, mas você precisa ter instrumentos. Quando você tem que botar do bolso para combater a corrupção, é porque a falta de aparelhamento é total. É preciso estruturar o Estado para se defender", disse Haddad.
O escritório que os auditores Eduardo Horle Barcellos, Carlos Augusto di Lallo do Amaral, Ronilson Bezerra Rodrigues e Luis Alexandre Cardoso de Magalhães usavam como QG para cobrar propina de incorporadoras foi alugado pelo irmão do deputado federal licenciado Rodrigo Garcia (DEM-SP). O grupo chamava o local de "ninho".
Rodrigo foi secretário de gestão da prefeitura entre 2008 e 2010, quando Gilberto Kassab era o prefeito, e, atualmente, ocupa a secretaria de Desenvolvimento Econômico do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
O escândalo foi revelado na semana passada. Ontem, o fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães foi solto beneficiado pela delação premiada --dar detalhes do esquema em troca de redução de pena. 

03/11/2013 - 16h36

Servidor preso sob suspeita de fraude em SP deve ser solto hoje


 





DE SÃO PAULOOuvir o texto







O fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, um dos quatro servidores da Prefeitura de São Paulo preso sob acusação de cobrar propina para reduzir o valor do ISS (Imposto sobre Serviços) de imóveis novos, deve ser solto neste domingo. O servidor aceitou fazer uma delação premiada --dar detalhes do esquema em troca de redução de pena.
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Na tarde de hoje, Magalhães deixou a carceragem do 77º DP (Santa Cecília) com destino ao IML (Instituto Médico Legal) do hospital das Clínicas, na zona oeste. Lá, o servidor realizou exame de corpo de delito. O procedimento durou cerca de 20 minutos.
O fiscal deixou a delegacia com o rosto coberto e escoltado por dois policiais. Ele não conversou com a imprensa.
Regiane Teixeira/Folhapress
Fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, preso sob acusação de cobrar propina para reduzir o valor do ISS de imóveis novos em São Paulo deixa o IML (Instituto Médico Legal) em São Paulo, onde realizou exame de corpo de delito
Fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, preso sob acusação de cobrar propina para reduzir o valor do ISS de imóveis novos em São Paulo deixa o IML (Instituto Médico Legal) em São Paulo, onde realizou exame de corpo de delito
Diante das provas apresentadas pelo promotor Roberto Bodini, Magalhães confirmou o esquema em depoimento. "Ele apresentou detalhes que só alguém que participava do grupo conhecia", disse Bodini.
Entre outros detalhes, Magalhães contou que os quatro recebiam a maior parte da propina em dinheiro vivo. Além de Bodini, outros dois profissionais da investigação confirmaram à Folha a confissão, embora seu advogado negue.
O grupo oferecia a empresas a possibilidade de reduzir até pelo metade o imposto devido se pagassem uma comissão ao grupo. A prefeitura estima que o esquema causou prejuízo de R$ 500 milhões em impostos que não foram recolhidos.
Além de Magalhães, outros três servidores -- Eduardo Horle Barcellos, Carlos Augusto di Lallo do Amaral e Ronilson Bezerra Rodrigues -- permanecem detidos. Eles também deixaram a carceragem do 77º DP para realizar o exame de corpo de delito no IML, na tarde de hoje. O trio, no entanto, permanecerá preso por ao menos mais cinco dias.
O escândalo de propina para reduzir o valor do ISS de imóveis aconteceu durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab, entre 2007 e 2012.
EXONERAÇÃO
Ontem, a prefeitura exonerou o servidor Fábio Camargo Remesso do cargo de assessor da Coordenação de Articulação Política e Social, da Secretaria Municipal de Relações Governamentais.
Ele é apontado pelo Ministério Público e pela Controladoria do Município como mais um integrante do grupo. Segundo a investigação, no período em que o esquema funcionou, Remesso era ligado à Secretaria de Finanças da gestão Gilberto Kassab (PSD).
Na gestão Fernando Haddad (PT), Remesso foi chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social. Na pasta, ele pediu o afastamento do cargo em junho.
Desde então, Remesso foi designado, a pedido do vereador Nelo Rodolfo (PMDB), para trabalhar na Secretaria de Relações Governamentais, chefiada pelo petista João Antonio da Silva Filho.



01/11/2013 - 03h10

Chefe de arrecadação detido dizia combater fraudes na Prefeitura de SP



ROGÉRIO PAGNAN
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
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O auditor fiscal Ronilson Bezerra Rodrigues, preso sob a suspeita de participar de esquema de desvios na Prefeitura de São Paulo, apresentava-se como defensor do combate às fraudes e à sonegação na administração pública.
Foi o que fez em palestra no Tribunal de Contas do Município, em maio de 2009, na véspera de assumir a Subsecretaria da Receita na gestão de Gilberto Kassab (PSD).
Ele elencava os pontos que uma administração séria deveria seguir para garantir uma "melhoria da qualidade de vida da população de São Paulo". Entre eles, listou: "combate à fraude, à sonegação e à inadimplência".
Rodrigues voltava à gestão paulistana depois de rápida passagem pela Prefeitura de Santo André, no ABC paulista, onde foi secretário-adjunto de Planejamento e Orçamento na administração Aidan Ravin (na época, PTB).
Após um ano no cargo de subsecretário, em 2010, Rodrigues abriu com a mulher, Cassiana Manhães Alves, a Pedra Branca Assessoria e Consultoria --o endereço era o apartamento do casal na Vila Mariana (zona sul).
Em 2012, ele deixou a sociedade e a empresa foi transferida para uma sala no largo da Misericórdia, chamada de "o ninho" pelo Ministério Público: era ali, a 350 m da prefeitura, o suposto local de reuniões do grupo.
Em sua última declaração de bens entregue à prefeitura, em dezembro de 2012, Rodrigues lista apartamentos na Vila Mariana, onde mora, em Juiz de Fora (MG) e no Rio e um prédio na rua Tucuna, em Perdizes (zona oeste).
E ainda três veículos, avaliados em cerca de R$ 180 mil: um Honda CRV, um Volvo XC60 e uma camionete Hilux.
Não consta nessa relação um apartamento em Santos, na Ponta da Praia, que, diz a polícia, pertence a ele. Um apartamento no condomínio do edifício, o Afrodite, está avaliado em R$ 1,2 milhão.
Em 2013, quando se tornou diretor de Finanças da SPTrans (empresa municipal de transporte), já na gestão Fernando Haddad (PT), Rodrigues dizia a colegas que sabia estar sendo investigado por um suposto enriquecimento ilícito.
Segundo esses colegas, ele dizia que não havia nenhum risco de ser processado porque havia justificativa para sua evolução patrimonial: a mulher, fazendeira, era rica. A defesa de Rodrigues diz que ele é inocente.



30/10/2013 - 10h31

Auditores da gestão Kassab tinham imóveis de luxo comprados com propina, diz Promotoria


 


DE SÃO PAULO
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O Ministério Público afirma que os quatro auditores da gestão de Gilberto Kassab (PSB-SP) presos na manhã desta quarta-feira acusados de um esquema de propina na Prefeitura de São Paulo construíram patrimônio superior a R$ 20 milhões com o dinheiro desviado dos cofres públicos.
Entre os bens adquiridos estão apartamentos de luxo, flats, prédios e lajes comerciais, em São Paulo e Santos, barcos e automóveis de luxo, uma pousada em Visconde de Mauá (RJ) e um apartamento duplex em Juiz de Fora (MG).
São técnicos, nenhum indicado por mim", diz Kassab
De acordo com o Ministério Público, a CGM (Controladoria Geral do Município), criada pelo prefeito Fernando Haddad (PT), notou que os quatro auditores fiscais, ligados à Subsecretaria da Receita da prefeitura, tinham evolução patrimonial incompatível com a sua remuneração.
A investigação descobriu que eles tinham um esquema de corrupção envolvendo os valores do ISS (Imposto Sobre Serviços) cobrado de empreendedores imobiliários.
Divulgação/Ministério Público de SP
Pousada em Visconde de Mauá (RJ) de propriedade de um dos agentes fiscais presos durante megaoperação
Pousada em Visconde de Mauá (RJ) de propriedade de um dos agentes fiscais presos durante megaoperação
O imposto --calculado sobre o custo total da obra-- é necessário para que o empreendedor tenha o "Habite-se". O grupo emitia guia com valores pequenos e exigiam dos empreendedores depósitos em altas quantias em suas contas bancárias. Se o valor não fosse pago, os certificados de quitação do ISS não eram emitidos e, consequentemente, o empreendimento não era liberado para ser ocupado.
Em um dos casos, segundo o Ministério Público, foi constatado que uma empresa recolheu R$ 17.900 de ISS e, no dia seguinte, depositou R$ 630 mil na conta da empresa de um dos auditores. O valor da propina corresponde a 35 vezes o montante que entrou nos cofres públicos.
De acordo com informações do Ministério Público, o grupo é apontado como integrante de um grande esquema de corrupção que causou um rombo estimado em até R$ 500 milhões aos cofres públicos nos últimos três anos. Todos são investigados pelos crimes de corrupção, concussão, lavagem de dinheiro, advogacia administrativa e formação de quadrilha.
Na operação desta quarta-feira foram apreendidos com os quatro investigados motos e carros importados, grande quantidade de dinheiro (reais, dólares e euros), documentos, computadores e pen-drives.
A investigação foi feita pela CGM em conjunto com o Ministério Público de São Paulo, a Polícia Federal e a Polícia Civil.
Na operação foram presos Ronilson Bezerra Rodrigues, ex-subsecretário da Receita Municipal, e o ex-diretor do Departamento de Arrecadação e Cobrança Eduardo Barcelos. Eles eram da equipe do secretário Mauro Ricardo, de Finanças. Os outros presos são Carlos Augusto Di Lallo Leite do Amaral, ex-diretor da divisão de cadastro de imóveis e o agente de fiscalização Luis Alexandre Cardoso de Magalhães.
Todos foram exonerados entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano dos cargos de chefia, mas seguiam trabalhando como auditores.
OUTRO LADO
A Folha ainda não conseguiu contato com os advogados dos presos. Em entrevista para Mônica Bergamo, colunista da Folha, o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) afirmou que os acusados são "técnicos, servidores de carreira que não foram indicados por mim".
Ele afirma que os secretários de Finanças tinham total autonomia para montar suas equipes. "E tenho certeza que os ex-secretários, que são pessoas corretas, terão total disposição para colaborar com as investigações".
A pasta foi comandada por quatro secretários durante a sua administração. Kassab diz que também está à disposição para qualquer esclarecimento.
Moacyr Lopes Junior/Folhapress
O ex-subsecretário da Receita Municipal Ronilson Bezerra Rodrigues é preso durante megaoperação; ele é suspeito de cobrar propina e provocar rombo nos cofres públicos
Ronilson Bezerra Rodrigues é preso durante megaoperação; ele é suspeito de participar de esquema e cobrar propina


 

sábado, 26 de outubro de 2013

IPTU 2014 - S.PAULO

Com nova regra do IPTU, Sé, Alto de Pinheiros e Vila Mariana devem ter maior aumento do imposto


Fabiana Maranhão
Do UOL, em São Paulo
 

Após a aprovação pela Câmara de São Paulo das novas regras para o reajuste do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), as regiões da Sé, na zona central de São Paulo, Alto de Pinheiros, na zona oeste, e Vila Mariana, na zona sul, devem ser as áreas com maior aumento do imposto em 2014.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciou que o IPTU ficará mais caro na cidade. Qual sua opinião sobre o reajuste?

Resultado parcial
Os três distritos terão reajuste médio de 19,80% para imóveis residenciais. Segundo a proposta original da prefeitura, Santa Cecília e Brás, na zona central, e Vila Mariana estavam no topo da lista das regiões com maiores percentuais de aumento.
Na parte de baixo da tabela, a quantidade de distritos que terão redução no valor do imposto no próximo ano aumentou: passou de 16 para 25. Moradores do Parque do Carmo devem pagar em média 12,10% a menos de IPTU. Entraram nesse grupo os distritos de Guainases, Raposo Tavares, Cidade Dutra, Jaçana, Pirituba, São Mateus, Lajeado, São Luís e Ponte Rasa.
Na última quinta-feira (24), os vereadores aprovaram um projeto de lei que aumenta o imposto em até 20% para imóveis residenciais e em até 35% para o comércio e a indústria na capital. A proposta deve passar na próxima semana por segunda votação para só depois seguir para sanção do prefeito.

Prefeitura não sabe para onde vai mais de 50% do IPTU pago em SP

  • Robson Ventura/Folhapress
O aumento médio do imposto em São Paulo será de 14,1% no próximo ano. Para as residencias, o reajuste médio vai ser de 10,7% e para os não residenciais, de 31,4%.
Haddad propôs inicialmente um aumento de até 30% para residências e 45% para imóveis não residenciais. Após críticas, ele teve de ceder e negociar até com a sua base aliada, que também discordava do reajuste.
Com as mudanças, a prefeitura espera arrecadar com IPTU no próximo ano R$ 6,7 bilhões, R$ 150 mil a menos em relação ao que previa o projeto inicial.


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Os apartamentos com metro quadrado mais caro de SP, segundo pesquisa21 fotos

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Para se mudar para esses prédios, é preciso tirar do bolso pelo menos R$ 23 mil por metro quadrado. A maioria fica na Vila Nova Conceição e nos Jardins, perto dos grandes centros financeiro e comercial de São Paulo. Conheça, a seguir, os apartamentos com o metro quadrado mais caro da capital paulista, segundo levantamento do site 123i, feito a pedido do UOL Stock Images

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

MS - CEMITÉRIO INDIGENA.

Promotoria investiga profanação de cemitério indígena no MS


Do UOL, em São Paulo
        
  • Divulgação/MPF
    Local com terra revirada onde ficava o cemitério indígena, dentro da fazenda reivindicada pela comunidade guarani-kaiowá de Pacurity Local com terra revirada onde ficava o cemitério indígena, dentro da fazenda reivindicada pela comunidade guarani-kaiowá de Pacurity
O Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul vai apurar a destruição de um cemitério indígena no município de Dourados (224 km da capital Campo Grande). O cemitério fica dentro de uma fazenda reivindicada pela comunidade guarani-kaiowá de Pacurity, por ser um território de ocupação tradicional. Os indígenas estão acampados às margens da rodovia BR-463 há 22 anos.
No dia 12 de setembro, representante da promotoria foi levado a um dos cemitérios indígenas da região reivindicada, a  nove quilômetros do acampamento Pacurity. No local, o servidor pôde constatar a existência de um pequeno cercado com cruzes e uma árvore, que se destacavam na plantação de milho ao redor.

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Conheça os guaranis-kaiowás51 fotos

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24.jun.2012 - Menino da etnia guarani-kaiowá posa para foto durante a Rio+20, conferência da ONU para o desenvolvimento sustentável realizada em junho deste ano, no Rio de Janeiro Leia mais Felipe Dana/AP
Cinco dias depois, ao retornar para registrar as coordenadas geográficas do cemitério, o servidor verificou que o cercado, as cruzes e a árvore foram removidos. Restava apenas o sinal da terra remexida.
Conforme previsto na Lei 9605/1998, artigo 63, é crime "alterar o aspecto ou estrutura de local especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida". A pena é de um a três anos de reclusão e multa.

MARIDO SUSPEITO DE MATAR EXECUTIVA !


Marido suspeito de matar executiva na zona sul de São Paulo tem morte cerebral

 
Do UOL, em São Paulo -  Atualizada 25/10/201319h41 

O autônomo Eduardo Marques Marchesi, 38, teve morte cerebral na madrugada desta sexta-feira (25), informou a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Marchesi está internado desde ontem (24) no Hospital de Heliópolis e é apontado pela Polícia Civil como autor do disparo com arma de fogo que matou a mulher, a executiva de negócios Tatiana Castro Pinho, 36. Em seguida, ele teria atirado na própria cabeça.
 
O assassinato de Tatiana --que era funcionária da revista Exame, do Grupo Abril --e a suposta tentativa de suicídio do autônomo, como os casos foram registrados, aconteceram na madrugada de ontem na residência em que o casal vivia, no Ipiranga (zona sul da capital), com o filho de dois anos.
Marchesi teve a prisão em flagrante decretada e está internado sob escolta policial. Em caso de morte, a punibilidade é extinta, e o caso, arquivado.
 Ontem, em entrevista ao UOL, o delegado-adjunto do 16º DP (Vila Clementino), Airton Sante Amore, afirmou que a polícia não tem outra hipótese que não a de crime passional. "Vamos respeitar o luto dos familiares para chamá-los a depor, mas sabemos que o casal passava por uma crise no relacionamento e havia decidido se separar", afirmou o delegado. "Com certeza foi um crime passional", completou.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

BLACK BLOC

'Estamos lutando por algo que ainda não sabemos o que é', diz Black Bloc

 
 

 



        
"Estamos lutando por algo que ainda não sabemos o que é, mas que pode ser o início de algo muito grande que pode acontecer mais para frente", diz uma integrante do movimento Black Bloc em entrevista à BBC Brasil.

A estudante de 23 anos escolheu o nome fictício de Iuan para conversar com a reportagem pelo telefone. Após a BBC Brasil fazer o primeiro contato pela página Black Bloc RJ no Facebook, a ativista ligou na hora marcada para a redação para dar a entrevista. Não queria divulgar seu número de telefone.

A jovem também se recusou a dar mais detalhes de sua vida e de sua participação no movimento. Só aceitou conversar com a garantia de total anonimato.

A estudante iniciou a entrevista ressaltando que não fala pelo movimento, reafirmando o caráter descentralizado e "sem lideranças" do Black Bloc.

Iuan se define como revolucionária, porém diz ser realista porque avalia que o Brasil ainda não oferece o cenário político e social favorável para uma revolução.

"Eu não diria que a revolução é uma realidade agora. Sabemos que revoluções de pensamento levaram dois séculos para acontecer. Mas posso dizer que isso pode ser o início de uma coisa muito grande daqui para frente", diz.

A estudante conta ter um "histórico de manifestações". Em junho, quando o país foi sacudido por uma onda de protestos, ela foi às ruas com o rosto pintado de verde-amarelo. "Aí, um dia, olhei para mim, me vi com verde e amarelo no rosto e pensei: por que eu estou assim, já que eu não tenho orgulho disso? Aí eu pensei: preto combina muito mais", conta a jovem.

Proteção

Para Iuan, as cores da bandeira nacional, que já haviam sido usadas como propaganda da "ditadura" não estavam à altura de seu nível de indignação.

"Eu não conhecia o movimento Black Bloc antes. Aí você começa a ir para a rua, começa a conhecer melhor e perceber que aquilo (o movimento) te representa muito mais."

"Principalmente uma pessoa como eu que já tem algum tipo de luta social e não conseguia se enquadrar em lugar nenhum. Eu vi isso (representatividade) no Black Bloc", acrescenta.

Ela identifica os black blocs com "uma tática de manifestação cujo objetivo é proteger os manifestantes da repressão policial", mas admite que, muitas vezes, os ativistas acabam sozinhos "porque as pessoas ficam com medo, saem".

Questionada sobre se não é contraditório falar em proteger o manifestante quando algumas práticas do grupo acabam gerando reação ainda mais agressiva da polícia, ela menciona a retirada violenta de professores que haviam ocupado o plenário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro há duas semanas.

"Eles foram expulsos com muita truculência pela polícia, e a atuação dos Black Blocs no dia seguinte deu mais visibilidade ao movimento dos professores", respondeu, sem entrar em detalhes sobre como, de fato, ocorre a proteção dos manifestantes.

"Tinha gente saindo do trabalho, e todo mundo estava sendo duramente reprimido, com bombas de gás. E as pessoas estavam resistindo. Isso foi importante", diz, argumentando que a "resistência" só foi possível porque as pessoas se sentiram protegidas pelos Black Blocs que estavam na rua naquele dia "para desafiar a polícia".

Violência

Além de capuzes pretos e panos cobrindo os rostos, as imagens de quebradeira em agências bancárias e pontos de ônibus tornaram-se outra marca dos Black Blocs.

"Quebrar os bancos é uma revolta contra o sistema bancário", justifica. "Quanto a quebrar orelhão e lixeiras, isso é parte da tática, para evitar o avanço da polícia, é para fazer uma barricada mesmo", diz a manifestante.

Iuan enumera vários motivos que a levaram optar pela tática Black Bloc, entre os quais uma reflexão sobre a má qualidade dos serviços públicos de transporte e saúde e a concentração de renda no país.

Não seria então contraditório defender serviços públicos de qualidade enquanto orelhões e lixeiras são quebrados, onerando o Estado, que terá de pagar para repô-los?

Ao responder a pergunta, Iuan cita "os juros abusivos pagos pela União" na rolagem da dívida pública do país. "Uma lixeira ou orelhão não é nada frente a tudo o que a gente paga, os grandes tributos, a falta de serviços públicos", afirma. "Isso destrói sonhos."

Os Black Blocs dividem opiniões na sociedade, sendo classificados como anarquistas por alguns e como vândalos e baderneiros por parte da opinião pública e por autoridades. Muitos criticam suas ações, enquanto outros defendem o movimento.

Após o desfecho violento da manifestação dos professores há uma semana, que acabou com bancos e prédios públicos depredados no Rio e em São Paulo, alguns dos trabalhadores em greve chegaram a agradecer os Black Blocs pela presença no protesto.

Apesar de querer atrair a simpatia da opinião pública para a estratégia de protesto, a ativista Black Bloc diz que as pessoas "não precisam quebrar nada". "Espero que entendam que estamos fazendo isso por todo mundo", diz a jovem. "É uma luta pela humanidade."

Representação política

Iuan conta que votou em todas as eleições, mas que ainda não sabe se vai escolher algum representante no próximo ano, em "uma urna eletrônica em que não confia", como faz questão de ressaltar.

A estudante critica o mau preparo dos candidatos e as ações do governo. Ela fala da necessidade de distribuir melhor a renda, mas diz que não é de todo contra a existência do Estado.

Questionada se não estaria sendo mais reformista do que anarquista, ao reconhecer algum valor no Estado, a jovem contornou a pergunta e respondeu que tem de ser realista.

Mas Iuan diz que descarta a possibilidade de se candidatar a um cargo político no futuro porque não concorda com o atual sistema de arranjo do Estado e, como outros Black Blocs, não quer representação política.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

MÚSICAS : EDUARDO E MÔNICA

Sex , 11/10/2013 às 19:49

Filho de Renato Russo pede que PPS tire paródia de site

Fábio Grellet | Agência Estado

                 

      
Uma paródia da música "Eduardo e Mônica" postada na última segunda-feira, 07, pelo Blog do PPS na internet foi retirada do ar nesta sexta-feira, 11, após um pedido de Giuliano Manfredini, filho do autor da canção, Renato Russo (1960-1996). A versão, chamada "Eduardo e Marina", ironizava a aliança entre o presidente do PSB, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva.
"Eduardo e Marina eram nada parecidos / Ele estava na rabeira e ela tinha 26 / Ela fazia discurso contra o velho esquemão / E o PSB no mundinho pequeno-burguês / Ela gostava do Sirkis e do Gabeira / Do Castells e de Sambô / E o Eduardo gostava era de frevo / E ocupava o cargo que era do seu avô / Ela falava coisas sobre sustentabilidade / Também ecologia e metabolização / E o Eduardo ainda estava no esquema / Escola, hospital, porto, transposição / E, mesmo com tudo diferente / Veio mesmo, de repente / Uma vontade de concorrer", diz trecho da versão.Por meio do advogado Luiz Edgard Montaury Pimenta, Manfredini enviou às 15 horas desta sexta uma notificação extrajudicial ao PPS exigindo que retirasse a paródia do ar em até 48 horas. O partido fez isso em menos de três. "Retiramos a paródia (...) a pedido de Giuliano Manfredini, em respeito à obra de seu pai, Renato Russo, ídolo de todos nós", informou o blog."Não avaliamos a questão política, não importa quem tenha criado a paródia. Ela tem dois problemas: o cunho ofensivo a alguém, que não importa quem seja, e a semelhança com a versão original", disse o advogado. "Claro que existem paródias cuja censura não se justifica. Cada caso é um caso. Nesse, se o partido não atendesse nosso pedido, iríamos à Justiça", afirmou."Era só uma crítica de humor, não pretendíamos ofender ninguém e essa polêmica não se justifica. Mas respeitamos Renato Russo, por isso tiramos do ar a paródia", disse o deputado federal Rubens Bueno, líder do PPS na Câmara.Nesta quinta-feira, 10, o Blog do PPS postou outra paródia, desta vez da canção "Me dê motivo" (Michael Sullivan-Paulo Massadas), na interpretação de Tim Maia (1942-1998). A versão foi chamada "Não me dê motivo" e o autor, identificado como "Team Marina" (equipe Marina, em inglês)."Já que a vice é pra mim, tudo bem / Mas tolerar o Caiado, comigo, não mesmo / Você vai coligar e sei que vai agregar / Aliança melhor que o DEM, espero não seja o Roriz / No DF é o meu Reguffe, no lugar do seu amigo / Rollemberg está sentido, mas vai ser assim", diz a versão, referindo-se a vários políticos e pré-candidatos ligados a Campos ou Marina.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

RJ - ROUBO DE VIGAS

10/10/2013 - 18h34

Polícia diz que furto de vigas 'foi bem planejado e durou uma semana'


 
 

DIANA BRITO
DO RIO

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A Polícia do Rio afirmou na tarde desta quinta-feira que as seis vigas, de 20 toneladas cada, não foram levadas por amadores. As investigações apontam que foi um "trabalho foi bem planejado e durou uma semana". Elas foram levadas de um terreno cedido pelo Estado à prefeitura, no Caju, na zona portuária.

Testemunhas afirmaram aos investigadores que homens se identificaram como funcionários de uma empresa e iniciaram o revezamento para cortar as enormes peças com equipamentos específicos para soldar o material e transportá-lo em caminhões de grande porte. Segundo policiais civis da DRF (Delegacia de Roubos e Furtos), o crime aconteceu há três semanas, em setembro.

Representantes da concessionária Porto Novo alegaram à polícia que a empresa é responsável apenas pela desmontagem das vigas e não pela segurança delas. Uma firma terceirizada pelo governo teria sido contratada para guardar as peças no espaço. O nome dessa empresa de segurança, no entanto, não foi divulgado.

Agora, a polícia investiga se tinha vigilância ou responsável pelo local. Imagens das câmeras da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) da avenida Brasil e de ruas do entorno serão analisadas. Até o final da tarde de hoje, policiais apuravam a participação de funcionários de uma siderúrgica no caso. O nome da companhia não foi revelado.

Por telefone, a concessionária Porto Novo afirmou através de sua assessoria de imprensa que desconhece a existência de uma empresa terceirizada de vigilância no terreno onde as vigas estavam armazenadas. Já a Cdurp (Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro), órgão ligado à prefeitura, não retornou o contato.

Rony Maltz/Folhapress
Vigas de sustentação do viaduto da Perimetral; elas foram roubadas após serem removidas como parte da revitalização do local
Vigas de sustentação do viaduto da Perimetral; elas foram roubadas após serem removidas como parte da revitalização do local

INVESTIGAÇÃO

As peças, de 40 metros de comprimento e 60 centímetros de largura, estavam depositadas desde fevereiro deste ano em um terreno cedido pelo governo do Estado à Prefeitura do Rio, no Caju (região central).

O roubo, até ontem sem qualquer explicação, foi revelado pela "TV Globo". A maior incógnita é como o material enorme e pesado foi retirado do terreno.

Especialistas dizem acreditar que os criminosos tenham cortado as vigas com maçaricos para levar os pedaços em caminhões, já que seria necessário um guindaste para remover uma peça inteira.

A concessionária Porto Novo, que seria a responsável pela guarda do material, não soube dizer quando as peças foram vistas pela última vez. Segundo ela, não havia câmeras no terreno nem nos arredores.

Técnicos do município dizem que só se deram conta do crime anteontem.

REVITALIZAÇÃO

A remoção das vigas faz parte do projeto de revitalização do porto do Rio, que prevê a demolição do viaduto da Perimetral. Construído na década de 70, ele foi erguido com 26 mil toneladas de vigas de um material extremamente resistente, feito para durar séculos.

O aço utilizado é conhecido como corten, um produto tido como nobre na siderurgia, motivo pelo qual especialistas se recusam a denominá-lo na categoria de sucata.

Mesmo expostas à maresia há cerca de 35 anos, as vigas nem sequer apresentavam corrosões, e a Prefeitura do Rio tinha planos de leiloá-las.

Segundo o engenheiro Jaques Sherique, vice-presidente do Crea-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), o preço estimado do total de 120 toneladas de vigas furtadas chega a R$ 100 mil.

O prefeito do Rio disse que a concessionária Porto Novo (responsável pela obra de derrubada da Perimetral e revitalização do porto) terá que ressarcir os cofres públicos caso as peças não apareçam.

"Isso é um absurdo e ninguém imagina que se roubem vigas de não sei quantas toneladas da noite para o dia. Não faço ideia do que pode ter acontecido, acordei absolutamente surpreso com essa notícia, mas a responsabilidade é mesmo da concessionária, que vai ter que pagar por isso", disse Paes.

sábado, 5 de outubro de 2013

AQUI SE FAZ ... MAS TAMBÉM SE PAGA

Suspeito de matar filha da namorada no PR, mecânico é achado morto na cela


Do UOL, em São Paulo
          
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    Aline Moreira foi morta quando ia de Santa Catarina para o Paraná Aline Moreira foi morta quando ia de Santa Catarina para o Paraná
O mecânico José Ademir Radol, 48, principal suspeito de matar a filha adolescente de sua namorada, foi encontrado morto na noite de sexta-feira (4) dentro da cela na Delegacia de Rio Negro (PR), informa a corporação.
De acordo com a polícia, o suspeito se enforcou com uma tereza, corda feito com lençóis, nas grades da porta cerca de três horas depois de ser colocado junto com outros três presos na cela de seguro, como é chamada a ala que abriga suspeitos de crimes sexuais, homicídios e outros delitos considerados mais graves.
Segundo o investigador Luis Ribeiro, Radol foi detido por volta das 16h de sexta-feira, em Santa Cecília, a 150 km do município, mas só foi enviado às 20h para a cela – nesse período, ele prestou depoimento sobre a morte da estudante Aline Moreira, 18, e depois fez exame de corpo de delito.
Às 23h, diz a polícia, o delegado do caso ouviu gritos vindos dessa ala e, logo em seguida, encontrou o mecânico enforcado. O Corpo dos Bombeiros foi chamado, mas os oficiais constataram óbito no local, sem tempo para levá-lo para o hospital. O corpo, então, foi enviado ao IML por volta das 2h de sábado

terça-feira, 1 de outubro de 2013

SURTO DE POLICIAIS ....



30/09/2013 20h26 - Por SBT Online

Policial surta e faz dono de padaria beijar pés de funcionárias no DF

O policial também rendeu um motorista que saía para o trabalho e o obrigou a tomar água suja de uma poça e comer lixo de uma caçamba.

 Reportagem exibida no SBT Brasil. Acesse o UOL Notícias.

http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=policial-surta-e-faz-dono-de-padaria-beijar-pes-de-funcionarias-no-df-04020C1C3868E4B14326&tagIds=1793&orderBy=mais-recentes&edFilter=editorial&time=all&





dia a dia
06/12/2012 06:30

Ex-Policial Militar surta e mata a família

Mulher, sogros e cunhado foram assassinados a sangue frio após briga. Filha caçula, de 3, escapou Thaís Nunes
thais.nunes@diariosp.com.br 


                                                                                                                                 
 
 
FolhapressDepois dos assassinatos, matador se deitou sobre o corpo da mulher e se matou
 
 
Depois dos assassinatos, matador se deitou sobre o corpo da mulher e se matou
 
O ex-policial militar Danilo Aparecido dos Santos Silva, de 28 anos, foi o protagonista de uma tragédia familiar na madrugada de ontem em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Após um surto, ele matou a mulher, os sogros, o cunhado, baleou o filho de apenas  6 anos e cometeu suicídio.
Danilo era conhecido por todos como uma pessoa com perfil violento. Ele foi expulso da Polícia Militar exatamente por isso: em sua ficha constam registros de disparos de arma de fogo fora de serviço, comportamento agressivo, envolvimento em confusões e alcoolismo.
Desentendimento Casado há seis anos com a recepcionista Valquíria Rosa Lamerinha, de 26 anos, o ex-policial militar  tinha desentendimentos recorrentes com o sogro, Edson Lamerinha, de 47. Segundo relatos da família, o pai não tolerava a forma como o genro tratava sua filha.
Nos últimos meses, o relacionamento do ex-PM e da balconista estava insustentável. Na madrugada de ontem, ela e os dois filhos do casal, uma menina de 3 anos e um garoto de 6 anos, dormiam na casa dos pais de Valquíria.
Danilo apareceu  por volta da meia-noite e disse que gostaria de fazer as pazes com a mulher. O irmão dela, que sobreviveu à matança (cuja identidade foi preservada pela polícia), contou aos investigadores que a última cena que presenciou do casal vivo foi o ex-policial militar acariciando os cabelos de Valquíria. Os dois foram até o quarto, conversaram e depois voltaram até a cozinha para contar aos pais dela que tudo estava resolvido.
Edson teria dito que perdoaria o genro se ele não andasse mais armado. O ex-PM teria gritado que “tudo estava acabado” e começou a atirar.
Matança Os primeiros a morrer foram Edson e sua mulher, Vânia Lúcia Rosa Lamerinha, de  43 anos. Renato Rosa Lamerinha,  de 24 anos, viu a mãe sangrando e tentou segurar Danilo. Não teve sucesso. O ex-PM o executou com um tiro na cabeça. Valquíria foi a última a ser baleada pelo marido.
Depois dos assassinatos, ele se deitou sobre o corpo de Valquíria e se matou. O filho de 6 anos do casal foi baleado na perna. O outro cunhado do ex-PM fugiu desesperadamente pela janela, levando a filha caçula do matador.