sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

D’Urso diz que não há provas


Bispos da Renascer são condenados a quatro anos de reclusão; defesa diz que sentença é "absurda"


Os moços chegaram lá nos EUA com uma Bíblia recheada de dólares e foram presos com todas as provas possíveis.


Agora o advogado, que é um desses bem poderosos, diz que não há provas. Então se não há provas para que o casal Hernandes seja preso, também não haverá provas para condenar o Governador Arruda e seus colegas que foram filmados recebendo dinheiro.


Afinal o que é prova ? Até pouco tempo eu entendia prova, no caso da bandidagem, como algo que demonstrasse que alguém fez algo de errado. Como: uma foto, um vídeo, um policial pegando alguém alcoolizado dirigindo e por aí vai. Mas perante os olhos da justiça (bem paga) não é bem assim. Essas provas só valem para quem não tem dinheiro. Na verdade nem é assim tampouco, é mais para: quem não tem dinheiro nem precisa de provas para ser enquadrado, é só ter uma cara de pobre que já vai levar cacetadas e vai ficar uns dias na cadeia por desacato.


E o que é desacato ? Hum esse é mais difícil, já que depois da mancha que o governo militar deixou no nosso país, qualquer policial mal intencionado pode alegar desacato. E olha que eles adoram fazer isso. E o pior é que o policial nem precisa mostrar nenhuma prova de que o sujeito desacatou a autoridade.



Bem, se de um lado os ricos que cometem algum ato ilícito não precisam reconhecer as provas apresentadas, os pobres são sempre culpados (mesmo sem provas) e os policiais não precisam apresentar provas de um desacato... Ih, ficou confuso e vai ficar difícil a gente conseguir chegar num lugar civilizado com essa confusão.



Escrito por Duilio Ferronato
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/12/02/ult5772u6460.jhtm

domingo, 27 de setembro de 2009

FUNCIONÁRIO " VIRA " SÓCIO.


Funcionário "vira" sócio para empresa driblar fiscalização

VERENA FORNETTI
da Folha de S.Paulo

Assim que saiu da faculdade, a bacharel em direito C.B. começou a carreira como sócia minoritária de um escritório paulista de advocacia. No papel, era uma das donas da empresa. Na prática, batia o cartão de ponto todo dia às 8h30, não tinha autorização para assinar as análises jurídicas que produzia e ganhava R$ 1.500 por mês.

Essa forma de contratação, em que os empresários mascaram o vínculo de emprego, tem se generalizado no país segundo relatos de representantes do Ministério do Trabalho, dos tribunais do trabalho e de sindicatos. De acordo com a legislação brasileira, quando as tarefas do sócio se configuram da mesma maneira que o de um empregado, a prática é fraudulenta.

O governo intensificou a fiscalização sobre empresas que caracterizam os funcionários como sócios e pagam menos tributos e contribuições trabalhistas. Depois de autuá-las, o Ministério do Trabalho cobra os depósitos do FGTS sonegados no período e comunica à Receita Federal, que demanda o Imposto de Renda devido.

De acordo com a lei, existe vínculo de emprego -e, portanto, a contratação deve ser feita com registro em carteira- quando o trabalhador se submete a um chefe e atua de modo não eventual, com horários fixos e mediante salário.

Luís Alexandre de Faria, coordenador do grupo de combate a fraudes e à terceirização irregular da Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo, diz que a fraude é recorrente no Estado. "São Paulo é o balão de ensaio de experiências ilegais. As empresas estão cada vez mais inventivas. E testam os modelos aqui para depois exportar para outros lugares."

O grupo de Faria, que mira grandes sonegadores, fiscalizou, nos últimos 18 meses, 156 empresas que contrataram irregularmente 7.279 pessoas. Os números incluem tanto a fraude do falso sócio quanto outros tipos de contratação irregular, principalmente a terceirização ilegal. O valor sonegado por essas companhias em depósitos de FGTS atingiu R$ 24 milhões.

Segundo Faria, a fiscalização em pequenas e médias empresas, realizada por auditores que não integram esse grupo, também tem sido intensificada.

Ministério Público

O Ministério Público do Trabalho ampliou a sua atuação nessa área, com mais investigações de casos semelhantes. Nos últimos meses, os procuradores firmaram Termos de Ajustamento de Conduta com escritórios, centros médicos, escolas e outras empresas para pedir a contratação dos funcionários.

Em um dos documentos, um escritório "compromete-se a abster-se de desvirtuar a verdadeira relação de emprego". Em outro, um centro de estudo aceita "não utilizar qualquer instrumento para encobrir o pagamento de salário "por fora", inclusive sob o argumento de participação nos resultados".

Além da assinatura dos termos de ajustamento, o Ministério Público conduz 14 procedimentos de investigação contra escritórios de advocacia. Não há levantamento disponível sobre casos em andamento em todas as áreas.

A procuradora regional do trabalho Sandra Lia Simón afirma que, embora a descaracterização da figura do sócio minoritário seja comum com profissionais liberais, a prática é frequente em outras áreas -como em empresas de entrega e mesmo em salões de cabeleireiro.

No Tribunal Regional de São Paulo, há mais de 250 ações judiciais contra um grupo de estética paulistano. Trabalhadores contratados como sócios, da zona leste à região dos Jardins da capital, pedem o reconhecimento do vínculo de emprego.

Em sentença favorável a um deles, o desembargador federal do trabalho Rovirso Boldo escreve que "erigir à condição de "sócias de serviços" [veja quadro explicativo nesta página] a profissionais especializadas nos serviços de manicuro, pedicuro e depilação, foi a forma sub-reptícia encontrada para fraudar a legislação".

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

DOCUMENTO UNICO.



CPF, identidade, passaporte e outros documentos passarão a ter número único
Da Agência Brasil e Agência Senado

Os documentos de identificação do brasileiro, entre eles a carteira de identidade, o passaporte e o CPF passarão a ter um único número. O projeto de lei que determina a mudança foi aprovado ontem (16) pelo Senado e segue para sanção presidencial.

Pelo projeto, os documentos terão o mesmo número do Registro da Identidade Civil (RG), à medida que forem sendo expedidos. Isso inclui o passaporte e, ainda, a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Segundo o senador Almeida Lima (PMD-SE), relator do projeto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o uso do mesmo número da identidade em todos os documentos dificultará a ocorrência de fraudes e pode aperfeiçoar o sistema de identificação civil.

O projeto também determina que o tipo e o fator sanguíneo do cidadão seja informado no documento de identidade. Se o titular for portador de alguma deficiência física também pode pedir para que a informação seja incluída na carteira.

Almeida Lima argumenta que a informação sobre o tipo e o fator sanguíneo na carteira de identidade pode facilitar o atendimento médico emergencial. Já a declaração de deficiência física, segundo o senador, poderá criar facilidades ao titular do documento e evitar transtornos, especialmente na utilização do transporte público, "pois determinadas deficiências, como a auditiva ou a visual, podem não ser constatadas de maneira tão clara como outras mais evidentes".

domingo, 6 de setembro de 2009

INTIMAÇÂO POR E.MAIL ?


NÃO EXISTE INTIMAÇÃO POR E.MAIL.

Elaborado em 08.2009-Jus Navigandi

Samuel Oliveira Cersosimo

Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça da Bahia; Bacharel em Direito (UNIFACS) com Extensão em Direito da Tecnologia da Informação (FGV); Ministra Cursos e Palestras sobre Processo Eletrônico.


A Lei 11.419/2006 (Lei de Informatização do Processo Judicial), em vigor desde março de 2007, não criou o chamado processo eletrônico. O mesmo já existia e já era praticado por diversos tribunais, a exemplo dos Juizados Virtuais da Justiça Federal e do Tribunal Superior do Trabalho. Na verdade, além de trazer inovações, a lei terminou tanto por convalidar algumas práticas, como por evitar outras, e este é o caso da intimação por e-mail (correio eletrônico), prática que a lei afastou ao disciplinar expressamente as comunicações processuais eletrônicas.

Em seu art. 5ª, a LIP trata do portal de intimações do advogado, disciplinando seu funcionamento e, dentre outras coisas, determinando um prazo de 10 (dez) dias para que os advogados leiam as intimações recebidas no portal (§3º). Após esse prazo, a intimação se dá como lida – leitura automática – e o prazo começa, então, a correr normalmente. Necessário frisar que não há alteração de prazos, mas sim um termo inicial para a contagem do prazo, termo esse que pode ser abreviado pelo advogado caso ele leia a intimação antes dos 10 (dez) dias, hipótese em que a intimação será considerada realizada no dia da leitura e o prazo começará a contar no dia seguinte, conforme a regra processual habitual.

Outra regra trazida pelo art. 5º é a que trata do e-mail de aviso (§4º), que é causa de muita confusão por aqueles que desconhecem o texto legal e lidam com processos digitais. Tal dispositivo não disciplina a intimação por e-mail, já que a intimação se dará no portal de intimações (caput). O que ficou ali determinado é que os advogados podem optar por receber um e-mail de aviso, de caráter meramente informativo, toda vez que receberem uma intimação em seu portal. Logo, não se trata de uma intimação por e-mail, já que, a intimação se dá no portal, que nada mais é do que uma página de Internet, acessada mediante identificação do advogado.

Essa opção do legislador em extinguir as intimações por e-mail, que até eram praticadas antes da LIP, foi bastante producente a acertada, já que o correio eletrônico não é meio tecnicamente seguro para a prática de atos processuais. O envio de um e-mail não traz garantia plena de que será recebido pelo seu destinatário. Além disso, o e-mail depende de disponibilidade de espaço na "caixa de entrada" do advogado, tratando-se de serviço geralmente fornecido por terceiro (Gmail, Hotmail, Yahoo!) e que foge ao controle do órgão judicial emitente. Além disso, o e-mail se equipara a uma correspondência aberta, já que o tráfego de seus dados na rede podem ser facilmente interceptados, alterados e novamente enviados, o que possibilitaria a um cracker enganar o destinatário da mensagem, alterando seu conteúdo para, por exemplo, fazer o advogado perder o prazo.

Por essas e outras razões, preferiu o legislador atribuir aos tribunais a responsabilidade em assegurar a integridade e autenticidade das intimações eletrônicas, realizando as mesmas em portal próprio, certificado digitalmente, de sorte a garantir que a mensagem chegue ao seu destinatário. Como isso depende do acesso ao portal pelo advogado, criou-se também o prazo de 10 (dez) dias para a leitura, resolvendo o problema da ausência de leitura.

Por isso, toda vez em que se falar em "intimação por e-mail", comete-se erro crasso, que deve ser evitado, já que, induz à idéia de que a intimação depende do e-mail de aviso, o que não é verdade. O não recebimento deste e-mail, a priori, não gera nulidade da intimação. O recebimento deste e-mail com prazo diferente ou com erro no ato processual ali indicado, em tese, não gera nulidade da intimação. Trata-se de e-mail de "caráter informativo" (art. 5º, §4º, LIP) e suas consequências jurídicas ainda não foram analisadas pela jurisprudência, razão pela qual, vale ainda a literalidade da lei.


Jus Navigandi

sábado, 29 de agosto de 2009

ROUBO DE CARGAS EM S.PAULO.


Maioria dos roubos ocorre na periferia

26/8/2009 - Fonte.: Jornal da Tarde

Os bairros da periferia da capital concentraram 54,56% (mais da metade) dos 3.809 roubos de carga registrados no Estado no primeiro semestre deste ano. A zona norte foi a campeã com 620 ou 29,84% dos 2.078 assaltos. O Jaraguá foi o bairro preferido dos ladrões (125 casos). A Cidade Ademar , zona sul , ficou na 10ª posição.

Segundo o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp), os assaltos vêm crescendo, em média, 14% desde julho de 2008. Já as estatísticas da Secretaria da Segurança Pública(SSP) apontam aumento de 23% no Estado nos primeiros seis meses de 2009, em comparação com igual período do ano anterior.



A maioria dos roubos aconteceu em áreas urbanas, cujo policiamento preventivo é de responsabilidade da Polícia Militar. O coronel Paulo Roberto Souza, assessor de segurança do Setcesp, disse que os assaltos ocorridos na Capital, região metropolitana e rodovias que cortam a cidade de São Paulo somaram cerca de 86% dos casos. “Os números mostram a alta concentração de roubos em áreas urbanas”, ressaltou Souza.



O coronel explicou que mais da metade das cargas roubadas custava entre R$ 3 mil a R$ 30 mil. De acordo com Souza, os motoristas saem para fazer de quatro a cinco entregas nos bairros e são atacados. Ele acrescentou que dos 3.809 roubos registrados, 725 (19,03%) ocorreram das 10 horas ao meio-dia. “É quando os motoristas com as cargas avaliadas em até R$ 30 mil fazem entregas para abastecer o comércio. Levam farinha às padarias, cigarros e bebidas para os bares e botecos e outras mercadorias ao varejo.”



Souza disse que a decisão da Prefeitura paulistana de restringir a circulação de caminhões no centro expandido das 5h às 21h não gerou aumento dos roubos na região. “Essa medida não trouxe reflexo negativo. Tanto que o distrito da Sé, que compreende a Rua 25 de Março, ficou em 11º lugar (45 casos) no ranking dos bairros de maior atuação dos ladrões.”



Os produtos eletroeletrônicos são os mais visados pelas quadrilhas (20,65%), seguidos por cargas fracionadas ou diversos tipos de mercadorias (14,21%) e gêneros alimentícios (11,26%). Nas estradas, a Dutra foi a campeã em roubos (17,43%), seguida pela Regis Bittencourt (10,88%) e Fernão Dias (8,51%). Neste semestre, os ladrões já causaram prejuízos de R$ 134,2 milhões às empresas.



Prevenção



A Delegacia de Repressão a Roubo de Cargas, do Deic, iniciou em 1º de julho um programa de prevenção especializada para combater esse tipo de crime. Segundo a Polícia Civil, o objetivo é unir o trabalho de investigação, serviços de inteligência e ações operacionais.



De acordo com o delegado titular Arli Antônio Reginaldo, uma das metas é agilizar o trabalho policial: “Estaremos nos principais corredores de transporte de cargas com informações sobre as quadrilhas”, completou. Já a Polícia Militar informou que a grande problemática em coibir o roubo de carga é atacar o receptador e isso depende de investigação. (por Camilla Haddad e Josmar Jozino)

sábado, 22 de agosto de 2009

GETÚLIO VARGAS.


18 de agosto de 1954 – Deposição moral de Getúlio Vargas
No próximo dia 24 de agosto será o aniversário do suicídio de Getúlio Vargas. Para lembrar a data, o Opinião e Notícia resgata uma série de artigos do Instituto Liberal sobre o ditador.

Em mais um de seus notáveis artigos no jornal ‘Tribuna da Imprensa’, Carlos Lacerda declarou, a 18 de agosto, que Getúlio Vargas estava moralmente deposto. Os fatos lhe davam completa razão. No dia anterior, um dos membros da extinta guarda pessoal de Getúlio Vargas, então fugitivo da Justiça, fora finalmente preso. Encontraram em seu poder 35 mil cruzeiros em cédulas da mesma série que também foram achadas com o pistoleiro que confessou o crime e Gregório Fortunato, chefe da guarda do Catete. Tudo corroborava a tese de que a conspiração para matar Carlos Lacerda partira de dentro do próprio Palácio presidencial.

Nesse dia surgiram ainda outros elementos de prova da maior gravidade. Identificaram no porão do Catete documentos reveladores sobre a venda de uma fazenda para Gregório Fortunato. A transação fora realizada entre o chefe da guarda e o filho mais moço de Getúlio Vargas, Manoel Antônio. A renda de Fortunato era incompatível com a aquisição daquela fazenda, no valor de 3 milhões de cruzeiros.

Também nessa altura começaram a surgir versões que davam Bejo Vargas, irmão de Getúlio, como o mandante do crime. Era o que pensava Carlos Lacerda. O jornalista José Louzeiro, autor de uma biografia de Gregório Fortunato, também defende essa tese. Quem conheceu os antecedentes de Bejo de fato não acharia estranha a sua participação em um atentado para tirar a vida do principal líder de oposição. Afinal, Bejo envolvera-se em vários homicídios durante a ditadura Vargas, sem nunca ter sido levado a responder a um inquérito policial. Em uma ocasião, Bejo matou uma pessoa em pleno Cassino da Urca, diante de dezenas de testemunhas. A impunidade obtida noutros crimes praticados poderia tê-lo encorajado a mais um.

O mar de lama em direção ao qual Getúlio Vargas singrara, no comando absoluto de seu próprio barco, iria lhe cobrar a vida em menos de uma semana.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CONDOMÍNIOS NO RIO PARANÁ


21/08/2009 - 22h14
Justiça contesta "conjunto habitacional" flutuante no rio Paraná
MATHEUS PICHONELLI
da Agência Folha

A instalação de uma espécie de "conjunto habitacional" flutuante sobre as águas do rio Paraná é contestada na Justiça. Segundo promotores e procuradores da região de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo), as casas provocam impactos em áreas de preservação ambiental.

No local, 41 proprietários receberam da Marinha aval para construírem verdadeiras casas flutuantes por meio de títulos de Inscrição de Embarcação. A proliferação dessas instalações levou o Ministérios Públicos Federal e o Estadual a ajuizar na Justiça uma ação pedindo que a Marinha impeça a propagação de novas casas e a remoção das já existentes.

Ministério Público Federal

41 proprietários receberam aval da Marinha para construírem casas flutuantes no rio
De acordo com o promotor Fernando Cesar Bolque, trata-se de uma ocupação indevida, já que as casas não podem ser consideradas embarcações.

Entre os problemas citados estão o desmatamento nas margens em razão da limpeza de terreno e impactos na vegetação aquática ciliar causados pelo uso de banheiros, fossas e até passarelas. Não há depósito de resíduos sólidos no local.

Ancoradas ou amarradas em troncos perto do rio, as casas são feitas de madeira ou fórmica e são sustentadas por barris, pneus ou até garrafas plásticas. Segundo o procurador da República em Presidente Prudente Luís Roberto Gomes, a maioria das casas é usada para lazer. Algumas contam com churrasqueira e aquecedor solar.

Para ele, trata-se de um "grande negócio", já que no rio não se paga impostos, aluguel, condomínio, luz e água. As casas estão espalhadas em uma área denominada "região das cinco ilhas", nos municípios de Paulicéia e Panorama.

Segundo a ação, ao menos 23 inquéritos policiais já foram instaurados para apurar a ocorrência de crimes ambientais. Os usuários são suspeitos de promover a pesca predatória e também de explorar comercialmente as casas. "Detectamos até uma que parecia funcionar como bar, com balcão e câmera frigorífica", diz Bolque.

Ele diz temer que o local se torne uma "favela fluvial". A ação pede que a União e os proprietários que desobedecerem a eventual decisão paguem multa diária de R$ 10.000. A ação é analisada na 2ª Vara Federal de Presidente Prudente.

Em nota, a Marinha diz que os proprietários comprovaram os requisitos exigidos pelo órgão e que não tem responsabilidade pela retirada das casas. Caso seja constatada a degradação da margem do rio, diz, cabe aos órgãos ambientais tomarem providências.

ANTECIPANDO - SE AO FATO !


21/08/2009 - 21h44
Médica registra óbito dois dias antes da morte de paciente em hospital do Rio
DIANA BRITO - Colaboração para a Folha Online, no Rio

A pensionista Maria José de Melo, 84, morreu no último domingo (16) no hospital Miguel Couto, no Rio. Dois dias antes, porém, seu óbito já havia sido registrado pela médica Elza Brito.

A denúncia sobre o caso chegou ao gabinete do presidente da Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores do Rio, Carlos Eduardo de Mattos (PSB). Segundo o vereador, após o prontuário ser preenchido com o parecer de óbito, uma enfermeira percebeu que a paciente respirava sem a ajuda dos aparelhos.

"O prontuário foi rabiscado após a equipe médica perceber que a mulher estava viva. Dois dias após desse fato a paciente evoluiu para o óbito. Depois que colocaram o respirador nela novamente, e o tratamento continuou, ela ficou internada no mesmo local", disse o vereador.

Mattos ainda afirmou que vai encaminhar na próxima segunda-feira (24) uma denúncia ao Ministério Público Estadual e ao prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), para cobrar esclarecimentos e providências. Mattos também disse que vai voltar ao hospital para ter acesso ao prontuário original.

"O fato é que uma sala que tem mais de 40 pacientes graves, aonde só cabem no máximo 20, aonde tem só dois auxiliares de enfermagem, aonde tem poucos recursos humanos, os pacientes são amontoados, um ao lado dos outros, onde há super lotação, o erro médico pode acontecer. Não é possível que as nossas emergências continuem a trabalhar com equipamento defasado, sem insumos, com grande quantidade de estresse psicológico e físico. O médico faz parte de um sistema que está doente, que está moribundo", afirmou.

Filha da paciente, a dona de casa Terezinha de Melo Alexandre, 48, ficou indignada com a postura da médica e do hospital. Ela afirmou à Folha Online que chegou a ser avisada sobre o desligamento dos aparelhos, mas os médicos disseram que se tratava de um procedimento normal.

"A equipe médica falou que minha mãe ficou sem aparelhos por dez minutos para que demonstrasse alguma reação. Como ela não reagiu, os médicos colocaram o respirador de volta. Achei estranho, mas acreditei neles."

Terezinha Alexandre cuidava da mãe em casa, que era paraplégica há 19 anos. "Sempre fiz tudo para ela com o maior carinho. Era uma pessoa maravilhosa, que gostava de conversar e ser atenciosa", disse.

Segundo Terezinha, sua mãe apresentava quadro de pneumonia, mas não havia cobertores na enfermaria. "Tive que comprar cobertores às pressas. Também levei camisolas, mas não deu tempo. Ela faleceu nua, sem nenhuma roupinha", disse, emocionada.

Afastada

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que, ao tomar conhecimento do fato, afastou a médica Elza Brito e abriu sindicância para apurar o ocorrido e tomar as medidas cabíveis. O órgão também encaminhou documento sobre a situação para a Comissão de Ética Médica.

De acordo com a secretaria, o hospital Miguel Couto informou que a paciente deu entrada na unidade no dia 8 de agosto, em estado grave, com alteração do nível de consciência, insuficiência respiratória aguda e insuficiência renal crônica.

CASO GIL RUGAI.

Atualizado: 22/02/2013 16:35 | Por De O Estado de S. Paulo, estadao.com.br

Gil Rugai é condenado a 33 anos e nove meses de prisão

A decisão foi proferida pelo juiz às 16h30 no Fórum da Barra Funda (SP). Ele poderá recorrer da decisão em liberdade.

Gil Rugai, Brasil, crime, assassinato




Gil Rugai é condenado a 33 anos e nove meses de prisão
"Dos sete jurados, 4 condenaram Gil Rugai e 1 o absolveu"
Texto atualizado às 19h02
Acusado de matar o pai e a madrasta a tiros no dia 28 de março de 2004, Gil Rugai foi condenado na tarde desta sexta-feira, 22, a 33 anos e nove meses de prisão pelo crime de duplo homicídio por motivo torpe. Entretanto, ele poderá recorrer da decisão em liberdade.
A decisão foi proferida pelo juiz às 16h30 no Fórum da Barra Funda, na zona oeste da cidade, depois de cinco dias de julgamento. Gil Rugai foi condenado a 15 anos pela morte da madrasta Alessandra de Fátima Troitino e a 18 anos e nove meses pelo assassinato do pai Luiz Carlos Rugai.
Dos sete jurados, 4 condenaram Gil Rugai e 1 o absolveu. Os demais votos não foram divulgados porque neste ponto a maioria já tinha decidido pela condenação. Com a decisão, o promotor deixou o tribunal chorando: "vencemos em tudo". Dezenas de curiosos - muitos estudantes de Direito ou parentes de advogados – aguardavam do lado de fora do Fórum Criminal da Barra Funda pela sentença de Gil Rugai.
Para o advogado criminalista Alberto Zacharias Toron, que auxiliou os advogados de defesa, Gil Rugai já chegou ao julgamento condenado. "Foram nove anos com a imprensa afirmando que ele era culpado. Seria muito difícil reverter essa imagem em cinco dias. Mesmo assim, pelo trabalho da defesa, achava que ele seria absolvido."
Entenda o caso. Em sua denúncia, o Ministério Público de São Paulo afirma que o estudante de Teologia que sonhava em ser padre matou o casal por dinheiro. Os assassinatos aconteceram na mansão onde as vítimas viviam, em Perdizes, na zona oeste da cidade. Luiz Carlos Rugai, então com 40 anos,foi atingido por quatro tiros e Alessandra de Fátima Troitino, então com 33 anos, por cinco.
A acusação sustentou durante o julgamento que o motivo do crime foi a descoberta, por Luiz Carlos, de um desfalque de R$ 150 mil na produtora de vídeo da família, a Referência. Gil seria o responsável e, com medo da represália, teria premeditado o duplo homicídio.
Único suspeito do crime, ele foi preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém, na zona leste da capital,depois que provas periciais e o testemunho de um vigia noturno da rua onde o pai morava com a mulher indicaram a sua presença no local do crime. Deixou o presídio em 18 de abril de 2006 e hoje, com 29 anos, leva uma vida pacata ao lado da avó materna em uma casa no bairro de Perdizes. Não trabalha nem estuda formalmente.
Julgamento.Durante o julgamento, os advogados de Gil, Thiago Anastácio e Marcelo Feller, procuraram desqualificar os laudos periciais e as testemunhas de acusação que colocavam o réu como culpado. Tentaram também, até esta sexta-feira, eliminar qualquer possível motivação para que Gil possa ter cometido os assassinatos.
No primeiro dia de audiência, a dupla de defesa apontou um problema na animação produzida pelo Instituto de Criminalística (IC) para comprovar que a marca de pé encontrada em uma porta arrombada na casa das vítimas era de Gil. O vídeo mostra o pé errado: enquanto na porta havia a marca de um pé direito, a simulação traz a de um pé esquerdo.
Os advogados também questionaram a credibilidade de uma importante testemunha de acusação, o instrutor de voo de Luiz Carlos Rugai na época do crime.A testemunha afirmou que Luiz Carlos ouviu uma confissão de Gil Rugai admitindo ter roubado a empresa da família. Para rebater o testemunho, os defensores argumentaram que o instrutor tem ligações com narcotráfico e que sua versão não seria confiável.
Desfecho. Nesta sexta-feira, 22, o promotor do caso, Rogério Leão Zagallo, traçou em suas explanação final um perfil de Gil Rugai, considerando-o "hora psicopata, hora tranquilo". Apresentou depoimentos de pessoas que afirmam ter visto com ele uma arma, reafirmou a existência de um desfalque cometido por ele na produtora da família e disse que o roubo teria sido descoberto pelo pai de Gil e pela madrasta. Apontou ainda para a "coincidência", nas suas palavras, da arma do crime ter sido encontrada no prédio onde Gil mantinha escritório, nos Jardins.
Em tom enérgico, Zagallo tentou desmontar o álibi apresentado por Gil, de que estava no Shopping Frei Caneca, na região central da cidade,quando o crime ocorreu. Para Zagallo, outra característica do processo é determinante para concluir a culpa do réu: em nove anos, as investigações não chegaram a nenhum outro suspeito.
A defesa, por sua vez, tentou, em seus 90 minutos de explanação, desconstruir a imagem de "mostro" que, segundo os advogados, foi atribuída ao réu em todo o processo. Ao se referir ao cliente, usaram termos como "padreco", "moleque", "esquisito" e "estranho". Os defensores afirmaram que Gil é apenas um menino que perdeu o pai e a madrasta.
Eles gastaram boa parte do tempo da argumentação tentando derrubar a tese do horário do crime. Uma xerox com uma suposta conta telefônica de um dos vizinhos da vítima foi apresentada. Neste documento, cuja autenticidade não pode ser comprovada, já que se trata de apenas de uma parte da cobrança, um vizinho teria telefonado para o vigia da rua onde o assassinato ocorreu por volta das 22h, logo após ouvir os disparos. Outro registro telefônico mostrado pela defesa, do telefone fixo do escritório de Gil, a 4,5 km da casa do pai, mostra que ele ligou às 22h14 do local para uma amiga: não poderia, portanto, segundo os defensores, estar na cena do crime.

Veja mais:




22/02/2013-16h25

Após 9 anos, Rugai é condenado pelas mortes do pai e da madrasta


FELIPE SOUZA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Atualizado às 16h46.
O ex-seminarista Gil Rugai foi condenado nesta sexta-feira das acusações de ter matado o pai e madrasta a tiros em março de 2004. O julgamento do rapaz durou cinco dias no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. A sentença que determinará o tempo de pena ainda não foi lida pelo juiz.
Sete jurados tiveram que decidir sobre a condenação de Gil Rugai. Apenas os votos de cinco deles, porém, foram lidos, ficando em um placar de 4 votos pela condenação e 1 pela absolvição. Os demais votos não foram lidos porque a condenação já tinha sido determinada pela maioria deles.
Os jurados estavam reunidos desde as 16h para decidir o futuro de Gil. Antes disso, ocorreram os debates entre acusação e defesa, sendo que cada uma das partes teve uma hora e meia para expor seus argumentos. Elas ainda teriam direito a réplica e tréplica, mas esse tempo de debate foi dispensado por elas.
No tempo usado pela acusação, a Promotoria relatou o suposto desvio de dinheiro das contas da empresa do pai de Gil Rugai, além de outros problemas que a família teria com o rapaz, destacando ainda que ele possuía uma arma, era homossexual e tinha envolvimento com drogas.
Já a defesa voltou a falar sobre registros telefônicos que, segundo os advogados, mostram que Gil não estava na cena do crime. Os advogados ainda tentaram tirar a credibilidade das testemunhas ouvidas pela acusação apontando que elas teriam mentido ou falado sob coação.
O resultado do júri será decisivo para a partilha da herança do casal Luis Carlos Rugai e Alessandra Troitino, estimada em R$ 22 milhões em valores atualizados.

Gil Rugai

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Apu Gomes - 19.fev.13/Folhapress
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Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta em 2004, se disse inocente ao chegar a fórum para 2º dia de julgamento Leia mais

JULGAMENTO
Nos cinco dias de julgamento, 15 pessoas prestaram depoimento e outras duas foram dispensadas. Cinco delas foram chamadas pela acusação, outras sete pela defesa e três do juízo.
Os 260 lugares disponíveis no plenário onde ocorreu o julgamento foram ocupados durante a leitura da sentença. Apenas uma câmera transmitiu a decisão ao vivo para todas as emissoras do país. Não foi permitida a entrada de fotógrafos.
Desde o primeiro dia de julgamento, a acusação mostrou testemunhas que colocavam Gil Rugai na cena do crime e que relataram os problemas que ele tinha com a família. Já a defesa tentou descreditar as testemunhas arroladas pela acusação.
Na quinta-feira, os advogados do rapaz chegaram a insinuar que um ex-funcionário do pai de Gil teria interesse na morte do empresário.



Veja quesitos respondidos pelos jurados
Veja como é a sala onde acontece o júri
Após debate, jurados se reúnem para decidir futuro de Gil Rugai
Gil se preocupou com armas logo após saber do crime, diz acusação
Assistente de acusação espera que Gil Rugai saia preso do plenário




17/02/2013-05h45

Julgamento de Gil Rugai decide quem leva herança de R$ 22 milhões


DE SÃO PAULO - uol

O resultado do julgamento que começa amanhã será decisivo para a partilha da herança do casal Luiz Carlos Rugai e Alessandra Troitino, estimada em R$ 22 milhões em valores atualizados.
Além da casa de aproximadamente 1.000 m², onde aconteceu o crime, na rua Atibaia, em Perdizes (zona oeste), a lista de bens tem um avião pequeno, um barco, três carros --incluindo um Mercedes-Benz 1996 e um modelo raro, um Dodge Fargo 1947-- e três motos --sendo uma Harley-Davidson 2001.
Eles fazem parte de um levantamento preliminar feito pelos advogados de acusação em 2005. Luiz Carlos e Alessandra também tinham dinheiro aplicado em bancos.
De acordo com a acusação, se for inocentado, Gil Rugai dividirá com o irmão mais novo, Léo, o equivalente a 50% dos bens. A outra metade irá para a família de Alessandra.
Mas, caso seja condenado, Gil perde todos os direitos. A fortuna, então, seria partilhada igualmente entre Léo e os parentes de Alessandra.
Repousando as mãos sobre um processo que reuniu 28 volumes e 8.000 páginas --em média, um processo acumula um volume e meio aproximadamente--, o promotor Rogério Zagallo se diz "absolutamente convencido" de que Gil foi o autor do crime.
"Às vezes, a investigação policial gira em um sentido, o Ministério Público em outro e a magistratura em outro ainda. Mas não é o caso aqui. Há uma somatória de circunstâncias invencíveis --antes, durante e depois do crime", afirma Zagallo, 43.
Ele diz que foi bem-sucedido em 90% dos cerca de 1,2 mil processos em que atuou em 21 anos de experiência.
A defesa é representada pelos advogados Marcelo Feller, 26, e Thiago Anastácio, 32. Eles dizem ter encontrado inúmeras incoerências na investigação policial e reunido provas suficientes que inocentam Gil.
"A coisa completa fede, e isso vai ficar comprovado no julgamento", diz Feller, sócio do escritório de Alberto Toron, um dos principais criminalistas do país. "Os jurados dirão se o trabalho apresentado é adequado para condenar o Gil ou não", acrescenta.
Para o jurista e professor Luiz Flávio Gomes, "Gil já entra no julgamento condenado porque a população não perdoa esse tipo de crime". Mas ele, segundo Gomes, terá mais espaço para dar sua versão. "Ele não é o protótipo do pobre marginalizado. Isso favorece o réu." (JOELMIR TAVARES E MORRIS KACHANI)
Editoria de Arte/Folhapress
Editoria de Arte/Folhapress


 

 

Gil Rugai será julgado em fevereiro de 2013 por morte de pai e madrastra

01 de outubro de 2012 22h13 atualizado às 22h20   Notícia


O ex-seminarista, que teria matado o pai e a madrasta, irá a julgamento em fevereiro de 2013, em São Paulo. Foto: Vagner Campos/Futura PressO ex-seminarista, que teria matado o pai e a madrasta, irá a julgamento em fevereiro de 2013, em São Paulo
Foto: Vagner Campos/Futura Press

A Justiça de São Paulo definiu nesta segunda-feira que o ex-seminarista Gil Rurai, acusado de matar o pai e a madrasta, em 2004, será levado a julgamento no dia 18 de fevereiro de 2013. A decisão é do juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara da Capital. O júri popular já havia sido adiado duas vezes em razão de pedidos formulados pela defesa e pelo Ministério Público.

 Em março deste ano, o adiamento atendeu a solicitação dos advogados de Rugai sobre a realização de um novo exame de DNA no sangue encontrado na casa das vítimas. Em novembro de 2011, o julgamento foi desmarcado a pedido do MP.
O crime aconteceu em 28 de março de 2004, na casa onde vivia o pai do ex-seminarista, o publicitário Luiz Carlos Rugai, e a namorada, Alessandra de Fátima Troitino, na zona oeste da capital paulista. Gil Rugai foi preso dias depois, como principal suspeito. Ele havia sido expulso de casa depois de o pai descobrir um desfalque de R$ 100 mil em sua produtora. Na época, ele negou os crimes.
Gil Rugai ficou preso até 2006, quando recebeu o benefício de responder ao processo em liberdade. Em 2009, no entanto, o acusado foi novamente preso porque se mudou para a cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, sem avisar à Justiça. Ele foi liberado dias depois devido a um habeas-corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).





STJ REVOGA LIBERDADE DE  GIL RUGAI.


21/08/2009 - 17h18
STJ revoga liberdade de Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta
Rosanne D'Agostino - Do UOL Notícias - Em São Paulo

A 5ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) revogou liminar em habeas corpus de Gil Rugai, ex-seminarista acusado de matar o pai, Luiz Rugai, 40 anos, e a madrasta, Alessandra, 33 anos, na casa onde moravam, em Perdizes (zona oeste de São Paulo). Com a decisão, tomada por maioria, ele deve ser preso novamente.Crime em Perdizes (SP)

O júri de Gil Rugai, acusado pela morte do pai e da madrasta, em 2004, ainda não foi marcado

Rugai havia sido solto por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em abril de 2006, mas voltou a ser preso em setembro de 2008, por ter se mudado de cidade sem informar à Justiça. Ele responde a processo por homicídio e deve ir a júri popular pelo crime. A data ainda não foi definida.

A prisão foi decretada pelo juiz substituto Luiz Rogério de Oliveira, da 5ª Vara Criminal do Tribunal do Júri de SP, a pedido da promotora de Justiça Mildred de Assis Gonzalez. A veiculação de uma reportagem na Rede Record, em que Rugai aparece morando na cidade de Santa Maria (RS), onde fixou residência sem comunicar à Justiça paulista, levou o Ministério Público paulista a contestar a liberdade.

Em fevereiro deste ano, Rugai obteve liminar do ministro Arnaldo Esteves Lima, que afirmou conceder liberdade "até o julgamento do mérito dessa impetração [habeas corpus], não devendo ausentar-se do distrito da culpa sem prévia autorização do juízo competente, sob pena de caracterização de tentativa de se furtar a aplicação da lei penal".

Ao julgar hoje o mérito do habeas corpus, a maioria dos ministros seguiu o entendimento do ministro Felix Fischer. "Ele comunicou ao juiz do processo que iria se mudar para outra cidade? Ele não deve ter comunicado, senão o juiz não teria decretado a prisão preventiva. Para sair do distrito da culpa, tem que comunicar ao juiz, ainda mais quando responde a um crime dessa natureza. Por isso denego a ordem de habeas corpus", concluiu. Tribunal do Júri
Mudanças aceleram processos como de Eloá e causam polêmica

Leia mais

O crime
O estudante teria brigado com o pai por causa de uma empresa mantida em segredo e um desfalque de R$ 100 mil na Referência Filmes, empresa de Luiz Rugai. A arma do crime, uma pistola 380, foi encontrada mais de um ano depois, na tubulação de esgoto do prédio em que ficava a empresa de Gil, a KTM Comunicação. O Instituto de Criminalística atestou que a arma foi utilizada no crime.

O ex-seminarista nega a autoria do assassinato. Os advogados alegam que a arma pode ter sido colocada no local por pessoas que queriam incriminá-lo. O casal foi executado cerca de dois dias depois que o jovem saiu de casa.



Veja mais de 30 crimes que abalaram o País

VIOLÊNCIA NA GRANDE SÃO PAULO


21/08/2009 - 07h57
Carrefour afasta gerência de loja em Osasco (SP) após agressão

colaboração para a Folha Online

O Carrefour informou nesta quinta-feira que afastou a gerência de sua loja em Osasco (Grande São Paulo) e substituiu a empresa que prestava serviços de segurança para o supermercado após um cliente contar ter sido espancado por vigias da loja. Em nota, o supermercado afirma ainda que determinou o "máximo rigor na apuração dos fatos".

Momentos antes, a empresa havia divulgado uma outra nota em que informava apenas que um dos vigias havia sido afastado.

Vigilante agredido em mercado diz ter sido vítima de racismo
Januário Alves de Santana, 39, que trabalha como vigilante da USP (Universidade de São Paulo) há 17 anos, registrou um boletim de ocorrência na polícia no qual afirma ter sido espancado após ser confundido com um assaltante. Segundo ele, a agressão ocorreu quando tentava entrar em seu carro --um Ford EcoSport-- na noite do último dia 7. Santana, que é negro, afirma ter sido vítima de racismo.

"O negro com aparência humilde é o suspeito padrão. Mesmo ensanguentado, todo maltratado, ele foi tratado como suspeito até mesmo pelos policiais militares que atenderam a ocorrência, e teve que provar que o carro era seu para deixar o estacionamento", disse Dojival Vieira dos Santos, um dos advogado de Santana, à Folha Online.

Na próxima terça-feira (25), Santana deverá prestar depoimento sobre o caso no 9º Distrito Policial de Osasco, onde o caso está sendo investigado. Segundo Santos, ele tem condições de reconhecer as pessoas que o agrediram.

O advogado afirmou ainda que espera que o inquérito seja concluído em 30 dias. Quando foi agredido, Santana passou por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal).

Santos diz que os policiais militares que estiveram no local só autorizaram sua saída do mercado após a apresentação do documento, sem prestar socorro. Segundo o advogado, Santos não recebeu atendimento e teve de se dirigir sozinho a um hospital para ser socorrido.

O advogado afirmou que pretende acionar na Justiça tanto o Estado quanto a empresa por danos morais. Na ocasião, a mulher de Santana fazia compras no mercado com os dois filhos do casal.

Em nota, a Polícia Militar informou que abriu um procedimento interno para apurar as denúncias e disse que "não compactua com nenhum tipo de discriminação".

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Santos considerou a abertura de um procedimento para apurar as acusações na polícia "positivo", mas reafirmou que aguarda uma resposta da Justiça em relação ao caso. "Nesse momento o mais importante é reconhecer os agressores e puni-los", disse. "O negro não pode mais ser o suspeito padrão [de qualquer crime]", afirmou.

"Eles [a polícia e os seguranças do mercado] pensaram que jamais um negro poderia dirigir um EcoSport", disse o advogado.

Segundo o advogado, o carro está registrado no nome da mulher de Santana, que fazia compras no mercado com os dois filhos do casal.

Confundido com ladrão, vigilante agredido em mercado diz ter sido vítima de racismo
MARINA NOVAES
da Folha Onlime

O vigilante Januário Alves de Santana, 39, acusa cinco seguranças de uma loja do supermercado Carrefour em Osasco (Grande São Paulo) de tê-lo espancado após ser confundido com um assaltante. Segundo ele, a agressão ocorreu quando tentava entrar em seu carro --um Ford EcoSport-- na noite do último dia 7.

Santana, que é negro, registrou um boletim de ocorrência na ocasião, e o caso será investigado pelo 9º Distrito Policial de Osasco. Segundo o advogado dele, Dorgival Vieira do Santos, que preside uma ONG (organização não governamental) que combate o racismo no Brasil, o vigilante foi vítima de preconceito racial tanto pelos seguranças da loja quanto pelos policiais militares que atenderam a ocorrência.




sábado, 15 de agosto de 2009

ASSÉDIO MORAL EM ALTA.


15/08/2009 - 10h50
Denúncias de assédio moral aumentam 588,2% em quatro anos no Rio de Janeiro
Riomar Trindade
Da Agência Brasil
No Rio de Janeiro
As denúncias de assédio moral são um fenômeno que vem crescendo, ano após ano, nas empresas do estado do Rio de Janeiro. O total de casos investigados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) deu um salto nos últimos quatro anos: passou de 17, em 2004, para 117, em 2008, uma alta de 588,2%. Neste ano, o número de queixas chega a 90 só até julho.

Normalmente, a queixa é única - humilhações e constrangimentos, de forma repetitiva, durante a jornada de trabalho -, porém são muitos os fatores que atualmente potencializam esse tipo de conduta: demissões, terceirizações, funcionários sobrecarregados e gestores autoritários e com metas cada vez mais ambiciosas em busca do lucro para as empresas.

"A causa principal do assédio moral ocorre com o trabalho organizado de forma autoritária. Os operários não podem opinar sobre as condições de trabalho, o que demonstra a falta completa de democracia nas relações de trabalho", observa Terezinha Souza Martins, doutora em psicologia social pela PUC/SP, professora da Universidade Federal do Recôncavo Baiana (UFRB) e pesquisadora convidada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A crise financeira internacional, que reduziu no Brasil o nível de emprego, também contribuiu para o aumento do assédio moral, na medida em que o empregado, temendo ser demitido, se submete mais facilmente à ação de gestores autoritários. Terezinha observa que o discurso do patrão é ideológico, fala em democratização, mas esconde um grau elevado de autoritarismo nas relações de trabalho.

"Quem trabalha não está sendo ouvido. O aumento do assédio moral se deve à lógica do capital, que cada vez mais precisa de resultados imediatos, pressiona para obter mais lucro. E, ao reduzir o número de trabalhadores na ativa, aumenta o serviço para os empregados que permaneceram na empresa, que acabam sendo presas mais fáceis de ações de assédio moral por parte de gestores autoritários", disse Terezinha.

Ela ressalta que um fenômeno recente é o aumento de casos de assédio coletivo, em que toda uma equipe é pressionada. "O que é novíssimo é o assédio coletivo, em que todos são pressionados. O assédio individual continua, mas o coletivo passou a se apresentar com mais força há um ano", afirmou.

Terezinha levanta mais uma questão: o número de adoecidos, com dor de cabeça, depressão, devido ao assédio moral. "É inexorável que o trabalho, mantida a doutrina autoritária, se torne grave como a gripe suína. Aí vamos olhar para a vida sem esperança". Ela, porém, acredita que a visibilidade que o tema vem ganhando na mídia, levará a uma saída mais coletiva e democrática.

"Se o assédio não é barrado, o trabalhador pode sofrer até de transtorno mental, como de síndrome de pânico. A pessoa sente uma tristeza profunda, um caminho para a depressão. Infelizmente temos casos até de tentativa de suicídio", disse.

Segundo levantamento do MPT, entre os estados em que há o maior número de queixas estão o de São Paulo, Minas Gerais, do Espírito Santo e Rio de Janeiro. No Rio, o Ministério Público do Trabalho tem em curso um total de 394 investigações sobre assédio moral e duas ações civis públicas em andamento. Mais 21 termos de ajustamento de conduta (acordos com a empresa) foram firmados.

O assédio moral é tipicamente uma perseguição ao empregado feita com atos legais. Ninguém pode impedir o empregador, por exemplo, de pedir a um funcionário que refaça seu trabalho. Quando isso ocorre repetidamente, todos os dias, pode haver indício de assédio moral. É esse caráter de perseguição que vai caracterizar o assédio moral, mas provar é extremamente difícil.

Segundo o procurador do MPF Wilson Prudente, o que tem sido feito é propor a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, que permite a inversão do ônus da prova, em que o empregador passaria a ter que provar que não está cometendo o assédio.

"Quando as testemunhas ainda estão trabalhando na empresa geralmente não depõem em favor do colega. Assédio coletivo é mais fácil porque você tem vários empregados com a mesma queixa", disse Prudente. Como são poucos os trabalhadores com estabilidade no emprego, as eventuais testemunhas também são dispensadas.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

CLUBE DA LUTA


Justiça condena americano que organizava "clube da luta" com deficientes

Um tribunal do Estado americano do Texas condenou, nesta sexta-feira, um ex-funcionário de uma escola estadual para deficientes mentais a três anos de prisão por ter organizado lutas entre os alunos da instituição.

Jesse Salazar, de 25 anos, é um dos sete acusados de organizar e filmar as lutas entre os alunos.

Entre as provas apresentadas ao júri estariam gravações nas quais os funcionários da escola estadual Corpus Christi aparecem forçando os residentes a participar das lutas, aparentemente para seu próprio entretenimento.

A acusação contra Jesse Salazar se referia aos ferimentos sofridos por um deficiente no que a polícia do Texas chamou de "Clube da Luta", em referência ao filme estrelado por Edward Norton e Brad Pitt.

"Cenas tristes"

O caso veio à tona em março, quando policiais encontraram um telefone celular com quase 20 vídeos mostrando os alunos socando e chutando uns aos outros.

No início do julgamento, o júri foi advertido de que as evidências em vídeo seriam "uma das coisas mais tristes que eles jamais viram".

Antes de receber a sentença, Salazar pediu desculpas por suas ações e disse que as brigas nunca deveriam ter ocorrido.

Um dos ex-alunos da escola disse que os funcionários coagiam os estudantes dizendo que eles iriam ser presos se não cooperassem com as lutas.

Outros seis ex-funcionários da escola já foram acusados por seu papel na organização das lutas.
da BBC Brasil

OBRA IRREGULAR


da Folha Online

O piso do segundo andar de um estacionamento localizado na rua Jaguaribe, na Vila Buarque (região central de São Paulo), cedeu e afundou na manhã desta sexta-feira. Dezenas de veículos que estavam sobre a estrutura metálica ficaram danificados.

O estabelecimento estava irregular. A Subprefeitura da Sé informou que havia um pedido, ainda em análise, para a construção do segundo piso e que o proprietário havia feito um pedido de funcionamento, assinado por engenheiro, para estacionamento térreo.

Por volta das 9h, a estrutura envergou. A estimativa é que cerca de 30 veículos tenham ficado danificados. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o acidente não deixou feridos.

De acordo com a subprefeitura, a perícia deverá definir as causas do acidente. Somente após o resultado é que a prefeitura deverá avaliar a multa a ser aplicada. O local foi interditado

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

CONSUMIDOR PREJUDICADO.


Unilever é condenada a pagar indenização por peixe encontrado em suco Ades

A 14ª Câmara Cível do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) condenou a Unilever Brasil Alimentos a pagar R$ 10 mil de indenização moral para o cliente Cléo El Huaieh da Rosa, que quase engoliu um peixe ao ingerir suco Ades.

De acordo com o processo, Cléo estava tomando um copo do produto comercializado pela empresa, quando foi surpreendido por um objeto estranho em sua boca. Ao cuspir, o autor da ação pôde concluir que se tratava, aparentemente, de um peixe.

Para o desembargador Edson Scisinio Dias, relator, o dano moral fica evidente com o relato, “pela mera ocorrência do evento descrito na petição inicial, porque a narrativa trazida pelo apelado revelou que foi atingido em sua esfera íntima, em sua paz de espírito e tranquilidade”.

A decisão final manteve a mesma sentença condenatória para a empresa, exceto pelo valor de indenização, que foi reformado segundo os princípios de razoabilidade e proporcionalidade, passando de R$ 20 mil para R$ 10 mil.

ÚLTIMA INSTÂNCIA
Da Redação - 13/08/2009 - 14h50

terça-feira, 11 de agosto de 2009

11 DE AGOSTO : DIA DO ADVOGADO


"São os homens e não as leis que precisam mudar. Quando os homens forem bons, melhores serão as leis. Quando os homens forem sábios, as leis por desnecessárias, deixarão de existir. Mas isto, será possível somente, quando as leis estiverem escritas e atuantes no coração de cada um de nós."
(Hermógenes)


O Direito é a ciência das normas que regulam as relações entre os indivíduos na sociedade. Quando essas relações não funcionam dentro das normas estabelecidas, entra o trabalho do advogado, que é o de nortear e representar clientes em qualquer instância, juízo ou tribunal. Advogar é uma das opções do bacharel em Direito. A outra é a carreira Jurídica. O advogado pode defender interesses de pessoas ou de instituições, privadas ou públicas. Pode especializar-se em Direito Administrativo, Civil, Comercial, da Criança e do Adolescente, Ambiental, Internacional, Penal ou Criminal, Trabalhista ou Previdenciário e Tributário.
O dia 11 de agosto é a data da lei de criação dos cursos jurídicos no Brasil e é também o Dia do Advogado. Esse dia é também conhecido como o "Dia do Pendura", uma tradição do início do século 20, quando comerciantes costumavam homenagear os estudantes de Direito deixando-os comer de graça. O dia é até hoje temido nos restaurantes, pois dizem que a tradição de comer sem pagar continuou a ser seguida.

COMO O CURSO SURGIU NO BRASIL

Logo após a Independência do Brasil, já se realizavam debates na Assembléia Constituinte, e depois na Assembléia Legislativa, em prol da criação dos cursos jurídicos. Em 11 de agosto de 1827 foram criados os dois primeiros cursos, um em São Paulo, outro em Pernambuco (Olinda).

Também havia o desejo de criar uma instituição que acolhesse e orientasse os advogados, o que aconteceu em 1843, com a criação do Instituto dos Advogados Brasileiros. Esse instituto tinha como principal objetivo constituir uma Ordem dos Advogados do Império.

Mesmo com o projeto de criação apresentado ao Senado, em 1851, depois detido na Câmara dos Deputados e discutido exaustivamente, a Ordem dos Advogados, durante o período do Brasil Império, nunca conseguiu se constituir.

Somente após a Revolução de 1930, instalado o Governo Provisório, em 18 de novembro de 1930, foi criada a Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, numa época em que advogados e juristas já participavam ativamente da movimentação em torno da renovação e das mudanças na política do país (era a época da chamada República Velha).

PARA EXERCER A PROFISSÃO

A Ordem tem a missão de zelar pela ordem jurídica das instituições, pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas e pela ampliação dos direitos da sociedade, em geral.

Para poder advogar profissionalmente, o graduando precisa prestar exames na OAB.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Pode atuar, entre outras áreas, na área do Direito Internacional, (resolvendo questões comerciais, de impostos, por exemplo, entre organizações de nações diferentes); na área Ambiental (nas questões entre o homem e o ambiente); na área de Direito do Consumidor (estuda e aplica as normas para defender os direitos dos cidadãos perante empresas, públicas ou privadas, que forneçam bens ou serviços, e vice-versa). Já atuando em Direito Penal ou Criminal, o advogado apresenta a tese de defesa ou acusação de crimes contra pessoas (física ou jurídica). Em Direito Civil, o advogado representa os direitos individuais e privados em situações referentes à posse e propriedade de bens e em situações familiares como separações e heranças, por exemplo.

Pode, seguindo a carreira jurídica, atuar como advogado público, promotor de justiça ou delegado de polícia e juiz. Em todas essas escolhas, é preciso prestar concurso público.

O advogado público representa interesses do município, do estado ou da União em todas as áreas do Direto, zelando pela legalidade dos atos do Poder Executivo, por exemplo, nas licitações e concorrências públicas. Pode também atuar nas defensorias públicas, representando cidadãos que não tenham como assumir despesas com processos judiciais.

Como delegado de polícia, prepara inquéritos e chefia investigadores.

Como juiz, decide conflitos entre pessoas físicas, jurídicas e o poder público, além de cuidar de tributos, encargos judiciários e de ações cíveis (referentes ao direito civil) e comerciais.

Como promotor e procurador de Justiça, promove ações penais, defende a ordem pública em juízo (os promotores) ou nos tribunais (os procuradores). Também é quem fiscaliza o cumprimento das leis, defende os interesses dos cidadãos e do patrimônio público.

O CURSO


O curso de graduação em Direito dura, em média, cinco anos, com os três primeiros anos bem teóricos, onde se aprende português, sociologia, economia, teoria do Estado e as matérias específicas com direito civil, processual penal, comercial, constitucional, medicina legal.

Em todos os estados brasileiros existe pelo menos uma instituição que oferece o curso.

A ORIGEM DO DIREITO E A CONTRIBUIÇÃO DO LATIM
Autor: Valeriano Luiz da Silva

Ao complexo de normas vigentes em Roma dá-se o nome de Direito Romano.
Que lá foram aplicados até a codificação de Justiniano.
A evolução do direito europeu baseou-se nesta codificação.
Em quase todos os códigos modernos está a marca deste soberano.
Foi mérito desta codificação a evolução do direito na sociedade.
Foi bem preservado o direito romano para aplicar na posteridade.
Porém antes dos romanos o direito na Grécia já estava em evolução.
Roma enviou dez tribunos na Magna Grécia para fazer observação.
Os pretores enviados à Grécia foram com recomendação.
Pra observar como os tribunais gregos faziam da lei aplicação.
Em várias ciências foi grande o legado desta Grécia amiga.
Foi dividido em duas partes o direito na Grécia antiga.
As práticas jurídicas na Grécia arcaica.
E a organização do direito na época clássica.
Mas o mérito do direito foi dos romanos geniais.
Deixando normas hoje usadas em todas as nações ocidentais.
Uma poesia é pequena pra falar do direito com precisão.
Pois a ciência do Direito está em constante evolução.
No desenvolvimento do direito o latim deu contribuição.
Ainda é comum advogado usar latim em petição.
Deixo aqui um pouco do latim para teres algumas noções.
Pois foi dele que originou a língua de várias nações.
Como português, italiano, espanhol e catalão,
O romeno, o francês, o galego todas estas línguas são irmãs,
Estão aqui alguns termos usados nos tribunais
Dessa língua tão bonita da Roma dos ancestrais
Animus decipiendi - Intenção de enganar, iludir,
Animus ambulandi - Intenção de se locomover, de ir e vir,
Animus abutendi - Intenção de abusar
Animus confitendi - Intenção de confessar
A língua latina não poderá morrer,
Pois junto com o direito ela deverá crescer.
Foi ela que Cícero usou para se escrever
E Sêneca a usou nos tribunais para se defender.
Então na Grécia o direito teve seu aparecimento,
Mas foram os romanos que o usaram como instrumento.

VIDA




“A felicidade não está em viver,
mas em saber viver.
Não vive mais o que
mais vive,
mas o que melhor vive.”

(Mahatma Gandhi)

IURD E MINISTÉRIO PÚBLICO.




ticulação do Jornal dos Amigos
11 agosto, 2009

Rede Globo e Folha de S. Paulo só
aguardavam denúncia contra Bispo Macedo
para lançar ataque contra Universal

Por Jorge Serrão em seu blog Alerta Total

A Rede Globo e a Folha de S. Paulo já tinham recebido informações privilegiadas, desde o começo do ano, de que o Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado de São Paulo promoveria um duro ataque contra a cúpula da Igreja Universal do Reino de Deus. Ontem, o juiz Glauco Roberto Brittes, da 9ª Vara Criminal de São Paulo, abriu ação criminal contra o Bispo Edir Macedo Bezerra e mais nove dirigentes da IURD. Todos são acusados de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Os promotores paulistas questionam o uso dado pelos dirigentes da Universal do dinheiro arrecadado juntos aos fiéis entre março de 2001 e março de 2008. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (órgão do Ministério da Fazenda que fiscaliza a lavagem de dinheiro) constatou que a Universal movimentou R$ 8 bilhões em sete anos – somando-se transferências atípicas de dinheiro e depósitos bancários em espécie feitos por pessoas de confiança da IURD.

Os promotores Ewerton Luiz Zanella, Fernanda Narezi, Luiz Henrique Cardoso dal Poz e Roberto Porto, que assinam a denúncia contra a Igreja Universal, defendem a tese de que o dinheiro oriundo da fé é usado por Edir Macedo para comprar empresas, que visam a lucro, burlando a imunidade tributária concedida às igrejas – que não pagam impostos, sob proteção divina de nossa Constituição Federal.

O esquema

Segundo o Ministério Público, o dinheiro arrecadado junto aos fiéis era repassado pela Igreja Universal a duas empresas do grupo: Unimetro e Cremo, que remetiam os recursos para paraísos fiscais.

Lá fora, a Investholding (Ilhas Cayman) e Cableinvest (Reino Unido) reenviavam o dinheiro ao Brasil, na forma de empréstimos a nove pessoas da cúpula ou ligadas à Igreja Universal.

O dinheiro era usado para comprar empresas – principalmente de comunicação -, imóveis e aeronaves.

Os 10 investigados

Além do Bispo Edir Macedo Bezerra, outros nove membros da Universal são investigados pelo Ministério Público paulista:

Alba Maria da Costa, Edílson da Conceição Gonzáles, Honorilton Gonçalves da Costa, Jerônimo Alves Ferreira, João Batista Ramos da Silva, João Luiz Dutra Leite, Maurício Albuquerque e Silva, Osvaldo Sciorilli e Veríssimo de Jesus.

Todos são defendidos pelo advogado Arthur Lavigne que nega as acusações e adianta que seus cliente são alvo, novamente, de perseguição.

Os alvos internos

Os promotores escolheram duas empresas ligadas ao grupo da Universal para fazer a devassa.

A Unimetro Empreendimentos S/A e a Cremo Empreendimentos S/A.

Os promotores acusam ambas de serem empresas de fachada.

Os alvos externos

Lá fora, a investigação vai recair sobre as empresas Investholding Limited e Cableinvest Limited, que ficam nos paraísos fiscais das Ilhas Cayman e Ilhas do Canal (Reino Unido).

Outro alvo é a antiga estrutura do ABN (Banco Holandês Unido), que fica em Miami e Nova York, e que hoje pertenceria a Grupo Santander.

Também na mira a Cambio Val – uma das maiores casas de câmbio do Uruguai – que recebia dólares do sistema da Universal e trocava por dólares brasileiros.

Poder de arrecadar

A Receita Federal informou que a IURD arrecada, por ano, R$ 1,4 bilhão em dízimos dos fiéis.

O número foi descoberto porque as igrejas são obrigadas a declarar as doações, embora sejam protegidas por isenção tributária.

O Ministério Público questiona na ação uma movimentação suspeita de R$ 4 bilhões no total de R$ 8 bilhões arrecadados e movimentados entre março de 2001 e março de 2008.

Poderio da Universal

A Igreja Universal do Reino de Deus tem 23 emissoras de TV (Rede Record), 42 emissoras próprias de rádio e mais 36 rádios arrendadas (Rede Aleluia).

Também possui mais 19 empresas – sendo 4 de participações.

Controla os jornais Correio do Povo (RS), Hoje em Dia (MG) e Folha Universal.

Possui duas gráficas: Ediminas e Universal.

Tem duas empresas financeiras: Cremo Empreendimentos e Cableinvest.

Também pertencem à IURD as empresas: New Tour (turismo), Uni Corretora (Imobiliária), Line Records (gravadora), Frame (produtora de vídeos), Unitec Engenharia e Empreendimentos (construtora), Universal (fábrica de móveis) e Aliance Jet (empresa de táxi aéreo).

Comentário do Jornal dos Amigos

Edir Macedo brinca de ser "executivo" de Deus. Mas com Deus não se brinca, e o nome Dele está sendo usado para negócios bilionários. Quem viver verá Sua Justiça praticada.


INICIAL.

Exclusivo Folha: Universal é acusada de lavar dinheiro
da Folha Online

A pedido do Ministério Público de São Paulo, a Justiça abriu ação criminal contra Edir Macedo e outros nove integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus sob a acusação de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A informação está na Folha desta terça-feira (11).

A investigação mostra que, somando transferências atípicas e depósitos bancários feitos por pessoas ligadas à Universal, o volume financeiro da igreja de março de 2001 a março de 2008 foi de R$ 8 bilhões, segundo informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Fazenda.

A movimentação suspeita da Universal somou R$ 4 bilhões de 2003 a 2008. Os recursos teriam servido para comprar emissoras de TV e rádio, financeiras e agência de turismo e jatinhos. Os advogados da Universal negam irregularidades. Segundo eles, a Receita aprovou as contas das empresas apontadas na denúncia.


http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1263488-5598,00.html

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

TRABALHISTA


Empresa não pode registrar na carteira de trabalho que colaborador moveu ação

Por: Flávia Furlan Nunes
31/07/09 - 10h54
InfoMoney


SÃO PAULO - A situação já aconteceu diversas vezes, mas não é algo constante: um profissional entra na Justiça contra a empresa e a companhia anota em sua carteira de trabalho, no espaço reservado para "informações gerais", que o colaborador moveu a ação. A atitude do empregador pode gerar danos morais e materiais.

De acordo com o consultor de Legislação Trabalhista e Previdenciária da IOB, Paulo Pirolla, o direito de reclamar por algo que lhe é devido está garantido na Constituição Federal.

Portanto, colocar o tipo de informação na carteira de trabalho é totalmente inadequado, uma vez que prejudica o profissional na busca por outra colocação no mercado de trabalho. "Pensando nessa situação, o legislador veda o tipo de prática. Está expresso no artigo 29, parágrafo quarto, da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho)".

O consultor afirmou que o tipo de anotação remete a um possível empregador que, se o profissional já moveu ação em uma empresa anterior, ele pode fazer novamente. "Toda vez que for apresentar a carteira de trabalho vai estar transparente a anotação, que tem cunho pejorativo", destacou.

Processos
Pirolla afirmou que as empresas fazem isso por desconhecimento da lei, pensando que é normal na parte de anotações gerais fazer esse tipo de observação, embora ele reconheça que essa não deve ser a melhor explicação, já que o departamento pessoal das companhias brasileiras têm crescido e se especializado cada vez mais. Outro motivo pode ser vingança, por ter perdido uma ação judicial.

Em um caso que foi levado ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), o consultor contou que a empresa teve de mudar a remuneração de um profissional e registrar na carteira. Neste momento, ela também colocou o fato de o profissional ter recorrido à Justiça para reaver seus direitos, no campo de anotações gerais. Ela, inclusive, anotou o número do processo.

O colaborador foi novamente ao Judiciário reclamar da atitude da companhia. Ele ganhou o processo e foi indenizado por danos morais. De acordo com o consultor, ainda é possível haver indenização por danos materiais, desde que se apresente evidências e a carteira de trabalho com a informação anotada pela empresa.

Nova carteira
Apesar de entrar na Justiça e ganhar a ação, o colaborador não terá retirada de sua carteira de trabalho a anotação feita pela empresa, já que o documento não pode ter rasuras. "A única situação que pode amenizar é tirar uma nova carteira de trabalho". Se uma empresa pede para a contratação, não saberá do fato de o profissional já ter movido uma ação.

Outro ponto que ajuda o funcionário é que os órgãos judiciais não têm divulgado em seu site o nome de quem move ações trabalhistas, para que as empresas não usem esse tipo de informação quando forem contratar novos profissionais.

sábado, 8 de agosto de 2009

DOMINGO É DIA DOS PAIS



por Semanário da Zona Norte

http://www.semanariozonanorte.com.br/

Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães, e em ambas as datas a idéia inicial foi praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida. Conta a história que em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer em 1898 ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho. Algumas fontes de pesquisa dizem que o nome do pai de Sonora era William Jackson Smart, ao invés de John Bruce Dodd.

Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades sem a ajuda de ninguém. Então, em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washigton, Estados Unidos. E também pediu auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos da cidade. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de junho daquele ano, aniversário do pai de Sonora. A rosa foi escolhida como símbolo do evento, sendo que as vermelhas eram dedicadas aos pais vivos e as brancas, aos falecidos. A partir daí a comemoração difundiu-se da cidade de Spokane para todo o Estado de Washington. Por fim, em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a idéia de um Dia dos Pais nacional e, finalmente, em 1966, o presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial declarando o terceiro domingo de junho como o Dia dos Pais (alguns dizem que foi oficializada pelo presidente Richard Nixon em 1972).

No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família. Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia.

Em outros países

Pelo menos onze países também comemoram o Dia dos Pais à sua maneira e tradição.

Na Itália por exemplo, a festividade acontece no mesmo dia de São José, 19 de março. Apesar da ligação católica, essa data ganhou destaque por ser comercialmente interessante.

Reino Unido - No Reino Unido, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho, sem muita festividade. Os ingleses não costumam se reunir em família, como no Brasil. É comum os filhos agradarem os pais com cartões, e não com presentes.

Argentina - A data na Argentina é festejada no terceiro domingo de junho com reuniões em família e presentes.

Grécia - Na Grécia, essa comemoração é recente e surgiu do embalo do Dia das Mães. Lá se comemora o Dia dos Pais em 21 de junho.

Portugal - A data é comemorada no dia 19 de março, mesmo dia que São José. Surgiu porque é comercialmente interessante. Os portugueses não dão muita importância para essa comemoração.

Canadá - O Dia dos Pais canadense é comemorado no dia 17 de junho. Não há muitas reuniões familiares, porque ainda é considerada uma data mais comercial.

Alemanha - Na Alemanha não existe um dia oficial dos Pais. Os papais alemães comemoram seu dia no dia da Ascensão de Jesus (data variável conforme a Páscoa) . Eles costumam sair às ruas para andar de bicicleta e fazer piquenique.

Paraguai - A data é comemorada no segundo domingo de junho. Lá as festas são como no Brasil, reuniões em família e presentes. Peru - O Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho. Não é uma data muito especial para eles.

Austrália- A data é comemorada no segundo domingo de setembro, com muita publicidade.

África do Sul - A comemoração acontece no mesmo dia do Brasil, mas não é nada tradicional.

Rússia - Na Rússia não existe propriamente o Dia dos Pais. Lá os homens comemoram seu dia em 23 de fevereiro, chamada de “o dia do defensor da pátria” (Den Zaschitnika Otetchestva). Independente do seu lado comercial, é uma data para ser muito comemorada, nem que seja para dizer um simples “Obrigado Papai” !

Ser pai

Ser pai é acima de tudo, não esperar recompensas, mas ficar feliz. É saber fazer o necessário por cima e por dentro da incompreensão, é aprender a tolerância com os demais e exercitar a dura intolerância (mas compreensão) com os próprios erros. Ser pai é aprender errando, a hora de falar e de calar.

É contentar-se em ser reserva, coadjuvante, deixado para depois. Mas jamais falar no momento preciso é ter a coragem de ir adiante, tanto para a vida quanto para a morte. É viver as fraquezas que depois corrigirá no filho, fazendo-se forte em nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar. Ser pai é aprender a ser contestado mesmo quando no auge da lucidez.

É esperar. É saber que experiência só adianta para quem a tem, e só se tem vivendo. Portanto, é agüentar a dor de ver os filhos passarem pelos sofrimentos necessários, buscando protegê-los sem que percebam, para que consigam descobrir os próprios caminhos. Ser pai é saber e calar, fazer e guardar, dizer e não insistir, falar e dizer, dosar e controlar-se, dirigir sem demonstrar.

É ver dor, sofrimento, vício, queda e tocaia, jamais transferindo aos filhos o que, a alma, lhe corrói. Ser pai é ser bom sem ser fraco, é jamais transferir aos filhos a quota de sua imperfeição, o seu lado fraco, desvalido e órfão. Ser pai é aprender a ser ultrapassado, mesmo lutando para se renovar, é compreender sem demonstrar, e esperar o tempo de colher, ainda que não seja em vida. Ser pai é aprender a sufocar a necessidade de afago e compreensão, mas ir às lágrimas quando chegam. Ser pai é saber ir-se apagando à medida em que mais nítido se faz na personalidade do filho, sempre como influência, jamais como imposição. É saber ser herói na infância, exemplo na juventude e amizade na idade adulta do filho, é saber brincar e zangar-se, é formar sem modelar, ajudar sem cobrar, ensinar sem o demonstrar, sofrer sem contagiar, amar sem receber. Ser pai é saber receber raiva, incompreensão, antagonismo, atraso mental, inveja, projeção de sentimentos negativos, ódios passageiros, revolta, desilusão e a tudo responder com capacidade de prosseguir sem ofender; de insistir sem mediação, certeza, porto, balanço, arrimo, ponte, mão que abre a gaiola, amor que não prende, fundamento, enigma, pacificação. Ser pai é atingir o máximo de angústia no máximo de silêncio, o máximo de convivência no máximo de solidão. É, enfim, colher a vitória exatamente quando percebe que o filho a quem ajudou a crescer já, dele, não necessita para viver. É quem se anula na obra que realizou e sorri, sereno, por tudo haver feito para deixar de ser importante



http://www.youtube.com/watch?v=paz0gomOEgc